Política

Prefeitura pede mais prazo ao MP para tomar medidas sobre caso Havan

23 abr 2014 às 09:52

A Prefeitura de Londrina solicitou mais 20 dias ao Ministério Público (MP) para oferecer uma resposta conclusiva sobre ilegalidades na aprovação e construção do City Shopping, prédio onde está localizada a loja de departamentos Havan, na Rua Benjamin Constant. Ontem – final do prazo de cinco dias previsto na recomendação administrativa expedida pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público para cessarem as irregularidades – o prefeito Alexandre Kireeff (PSD) encaminhou ofício ao MP informando ter determinado aos órgãos competentes que adotassem as medidas administrativas para atender a recomendação.

Porém, segundo o prefeito, são necessários 20 dias para que o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ippul) analise recurso administrativo protocolado pela Europart, empresa do construtor do imóvel, Rachid Zabian. Trata-se de um pedido de reconsideração sobre o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), apontado como inválido pela Procuradoria Geral do Município. "Sem o Ippul analisar o recurso do empresário não podemos adotar as medidas necessárias", disse o secretário de Obras, Fernando Bergamasco. Na recomendação, além do EIV, o MP questiona o zoneamento e recuo.

"Ao final desses 20 dias, vamos ter uma resposta definitiva dos órgãos do município sobre o que acontece neste caso. A Secretaria de Obras tem que ter uma posição clara sobre este tema", cobrou o prefeito. A promotora Leila Voltarelli, que recebeu ontem os ofícios de Kireeff e Bergamasco, afirmou que irá analisar a "razoabilidade" do pedido de prorrogação do prazo.


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