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Prefeitura de Londrina e Ministério Público firmam termo para “pacificar” doação de terrenos

Lucas Marcondes - Grupo Folha
04 out 2023 às 09:40

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- Emerson Dias/Arquivo N.Com
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Praticamente dois meses após o Ministério Público do Paraná (MP-PR) ter dado recomendação administrativa contrária a oito projetos de lei que doavam terrenos do município para empresas, o órgão e a Prefeitura de Londrina firmaram nesta terça-feira (3) um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para buscar “apaziguar” de vez a situação.


Em documento disparado em 4 de agosto, o promotor de justiça Renato de Lima Castro alertou a gestão de Marcelo Belinati (PP) e os vereadores sobre a falta de abertura de concorrência entre eventuais interessados em ficar com as áreas contidas nos PLs. 

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Assinadas pelo prefeito, as matérias atendem indústrias específicas, sem licitação prévia, como indicado pelo MP e, anteriormente, em pareceres do próprio setor jurídico do Legislativo.

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À época, o titular da unidade de Londrina do Gepatria (Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa) escreveu que, caso o despacho não fosse acolhido, Belinati e os parlamentares poderiam responder por ato de improbidade administrativa.

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Um acordo, no entanto, começou a ser costurado ainda naquele mês, como noticiado pela FOLHA em 31 de agosto. Agora, com o TAC assinado na sede do MP, a regra é priorizar a concorrência entre o setor privado via licitação – dando preferência ao modelo de direito real de uso de imóveis já defendido anteriormente por Lima Castro.


Porém, existem exceções. O termo permite a modalidade de dispensa de licitação em caso de situações como a empresa não estar instalada em Londrina, haver ausência de interessados além do beneficiário e a firma ter receita bruta anual acima de R$ 300 milhões, entre outras condições – que não precisam, necessariamente, serem atendidas uma a uma.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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Prefeitura e MP firmam TAC para “pacificar” doação de terrenos
Termo prioriza concorrência privada por áreas públicas, mas também abre espaço para exceções
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