O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu nesta quinta-feira (12) o prefeito de Prudentópolis, Gilvan Pizzano Agibert (PPS). Gilvan estava em Curitiba e foi flagrado recebendo uma suposta propina de R$ 20 mil de um empresário do ramo de coleta de lixo, que também foi detido.
As prisões decorrem de investigações da "Operação Caçamba" que vêm sendo realizadas há um ano pelo Gaeco de Guarapuava, para apurar denúncias de corrupção, fraudes a licitações, peculato e falsidade ideológica, envolvendo 13 empresas e pessoas ligadas a Prefeitura de Prudentópolis.
Durante a operação, que se estendeu até a manhã desta sexta-feira (13), também foram cumpridos outros dois mandados de prisão temporária e doze de busca e apreensão na cidade de Prudentópolis. As medidas foram deferidas pelo Juízo da Vara Criminal da comarca e pelo Tribunal de Justiça do Paraná.
Além do prefeito, foi decretada a prisão temporária de um de seus filhos e de um empresário, que atuaria como "laranja" no esquema. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Prefeitura de Prudentópolis, nos setores de licitações, compras e finanças, na casa do filho do prefeito e nas residências de dois empresários e de dois vereadores da cidade. Foram apreendidos documentos, armas e R$ 69 mil, na casa onde vivem o prefeito e seu filho, além de R$ 11 mil, na residência de outro filho do prefeito.
O Juízo da Vara Criminal de Prudentópolis decretou, ainda, o afastamento de nove servidores públicos, dentre eles secretários municipais e diretores da Prefeitura.