Três partidos políticos (PSL, PPS e PDT) ingressaram no último dia 5 com uma ação judicial propondo a inelegibilidade do prefeito reeleito de Palmeira, Mussoline Mensani (PTB). A ação pede ainda a não diplomação do prefeito pela Justiça Eleitoral. A diplomação está marcada para o próximo dia 14 de dezembro.
Os partidos subscrevem a ação na pessoa de seus preidentes: Altamir Sanson (PPS), Berillo Capraro (PSL) e João Alberto Galols (PDT). Eles foram candidatos a prefeito nas eleições de outubro. Capraro disse ontem que a ação judicial se baseou em notícias de jornais e materiais de campanha de Mensani. "Na ação colocamos que ele teria feito uso em sua campanha de recursos que seriam do Fundo Municipal de Previdência e Assistência, o chamado Fundão", explicou. "Nos sentimos injuriados porque não tivemos essa benesse. Estamos defendendo os interesses dos funcionários do Fundão", acrescentou Capraro.
Caparo explicou que a ação parte da dívida de R$ 2,5 milhões que a Prefeitura de Palmeira teria para com Fundão. Segundo Capraro, o prefeito justificou que os recursos para o pagamento da dívida teriam sido destinados à compra da área do Distrito Industrial, compra de máquinas e caminhões, construção de salas de aula, entre outros, e que teriam funcionado como propaganda eleitoral para o prefeito petebista. A ação pede que sejam fornecidas à Justiça os extratos das contas bancárias do Fundão. O objetivo, segundo Capraro, é apurar a possibilidade de terem ocorrido saques dos recursos.
A Folha telefonou para a Prefeitura de Palmeira e para o celular de Mensani na tarde de ontem e foi informada que o prefeito estava viajando pelo interior do município. Ele não retornou os recados deixados pela reportagem.