Ao deixar o cargo que ocupou desde abril deste ano, o ex-governador do Paraná, Orlando Pessuti (PMDB), disse que não guarda "mágoa, rancor ou ódio" de seu antecessor Roberto Requião, de quem foi vice nos últimos anos.
Pessuti evitou críticas diretas a Requião, mas lamentou o comportamento do ex-governador e agora senador Requião. Desde que saiu do Palácio do Iguaçu, Requião não tem poupado críticas a Pessuti, dando-lhe "alfinetadas" pelo Twitter.
"Ele (Requião) não poderia ter arrumado toda essa intriga toda conosco. Ele tinha que ter o mesmo respeito, a mesma fidelidade e a mesma lealdade que a ele depositamos durante 27 anos. Eu fui fiel, fui leal, fui companheiro nas horas difíceis e nas horas boas durante 27 anos e ele não conseguiu ser durante 27 dias", lamentou Orlando Pessuti em entrevista à Rádio Paiquerê AM. "Mas não guardo rancor, não guardo mágoa, não guardo ódio, tanto que não se vê pela imprensa ou Twitter nenhuma manifestação nossa dizendo isso ou aquilo do comportamento que ele tem ou teve".
Futuro ministério
Na entrevista, Pessuti também comentou sobre a possibilidade de vir a assumir um futuro ministério extraordinário para organizar a Copa do Mundo de 2014, convidado pela presidente Dilma Roussef. "Sempre falaram isso, mas até agora nada de concreto existe. Vamos aguardar na semana que vem para ver como essas coisas estarão sendo resolvida. Nada de sangrai desatada".