O governador do Paraná, Orlando Pessuti (PMDB), comentou nesta quarta-feira (8), em entrevista ao repórter Filipi Oliveira, da rádio CBN Curitiba, a agressão física sofrida pelo ex-governador Roberto Requião na segunda-feira (6) em um restaurante de Praia de Leste, litoral do Paraná.
A agressão partiu do diretor comercial do Porto de Paranaguá, João Batista Lopes do Santos, conhecido como João Feio. Requião teria chamado Pessuti de "ladrão", causando revolta a João Feio.
"Nunca tinha sido razão de briga nem entre as meninas do colégio. Agora que atingi minha juventude de 57 anos fui motivo de uma desavença entre dois grandes amigos meus. Nestes últimos 27 anos, o João foi um dos principais cabos eleitorais do Requião", disse Pessuti em entrevista à CBN.
O governador afirma que João Feio é seu assessor desde 1983, quando entrou na Assembleia Legislativa. Sobre Requião, Pessuti disse que o comportamento dele não mudou. "As pessoas não estão mais suportando a insistência com que ele faz acusações. Algumas pessoas sempre tomarão essa atitude de reagir fisicamente. Procuro reagir conduzindo cada vez melhor o governo do estado do Paraná. Sou uma pessoa da paz", disse.
Em julho deste ano, Requião também teria sido agredido pelo presidente do PPS no Paraná, Rubens Bueno, durante um encontro em Campo Mourão. Pelo Twitter, o ex-governador provocou os agressores. "Em toda campanha, encontramos idiotas e bêbados. Nesta, já encontrei um idiota, e um idiota bebado".