Polêmica
A bancada de oposição ao governo Jaime Lerner (PFL) na Assembléia Legislativa defende que o Estado espere que seja instalada –e concluída– a CPI dos Jogos Mundiais da Natureza antes de fazer a segunda edição do evento esportivo. Os deputados argumentam que é necessário apurar as denúncias de mau uso de dinheiro público antes de viabilizar uma nova edição dos jogos. A primeira edição aconteceu em 1997, na Costa Oeste paranaense, com a injeção de recursos públicos. O secretário de Governo, José Cid Campêlo Filho, disse ontem que a instalação da CPI não tem nada a ver com uma possível segunda edição do evento. "São duas coisas completamente diferentes", disse o secretário.
Segundo o peemedebista Nereu Moura, as denúncias que a oposição tem em mãos vão desde superfaturamento de obras até desvio de recursos públicos. A CPI foi idealizada pela oposição em dezembro do ano passado, mas uma manobra governista impediu sua instalação, com a criação de outras cinco comissões parlamentares de inquérito. A CPI dos Jogos da Natureza aguarda que essas comissões sejam finalizadas para poder iniciar seus trabalhos.
Matéria publicada domingo na Folha revela que a marca "Jogos Mundiais da Natureza", criada com dinheiro público em 97, pertence hoje a uma entidade privada. Os oposicionistas criticam o fato e duvidam que o evento seja realizado este ano. A segunda edição depende de investimentos privados e enfrenta falta de patrocínio. "Se os jogos não forem realizados este ano significa que o dinheiro usado no primeiro evento foi jogado fora, seja a criação da marca ou o marketing para a divulgação da Costa Oeste", reclamou Moura. Tony Garcia (PPB), emendou afirmando que os jogos só deveriam vir depois da CPI.
O líder do governo, Durval Amaral (PFL), também não acredita que os jogos sejam realizados este ano. "Depende da iniciativa privada e não sei até que ponto o setor privado está envolvido", declarou.
Segundo o peemedebista Nereu Moura, as denúncias que a oposição tem em mãos vão desde superfaturamento de obras até desvio de recursos públicos. A CPI foi idealizada pela oposição em dezembro do ano passado, mas uma manobra governista impediu sua instalação, com a criação de outras cinco comissões parlamentares de inquérito. A CPI dos Jogos da Natureza aguarda que essas comissões sejam finalizadas para poder iniciar seus trabalhos.
Matéria publicada domingo na Folha revela que a marca "Jogos Mundiais da Natureza", criada com dinheiro público em 97, pertence hoje a uma entidade privada. Os oposicionistas criticam o fato e duvidam que o evento seja realizado este ano. A segunda edição depende de investimentos privados e enfrenta falta de patrocínio. "Se os jogos não forem realizados este ano significa que o dinheiro usado no primeiro evento foi jogado fora, seja a criação da marca ou o marketing para a divulgação da Costa Oeste", reclamou Moura. Tony Garcia (PPB), emendou afirmando que os jogos só deveriam vir depois da CPI.
O líder do governo, Durval Amaral (PFL), também não acredita que os jogos sejam realizados este ano. "Depende da iniciativa privada e não sei até que ponto o setor privado está envolvido", declarou.