Política

Onze deputados petistas abrem mão de salários extras

26 jun 2003 às 17:15

Onze deputados do PT pediram para não receber os dois salários extras a que têm direito por causa da convocação extraordinária pedida pelo presidente Lula.

Como julho é mês de recesso no Congresso, as convocações extraordinárias devem ser remuneradas. Cada deputado recebe dois salários extras, chamados de "ajuda de custo", que totalizam R$ 25.400, e ainda recebe o salário normal do mês de julho, que é de R$ 12.760. No total, mais de R$ 38 mil em um único mês.


Assinaram o ofício encaminhado ao presidente da Câmara, João Paulo Cunha, também do PT, os deputados Chico Alencar (RJ), Henrique Fontana (RS), Fernando Gabeira (RJ), Antonio Biscaia (RJ), Orlando Desconsi (RS), Walter Pinheiro (BA), Mauro Passos (SC), Cláudio Vignatti (SC), Doutor Rosinha (PR), Orlando Fantazzini (SP) e Paulo Rubem (PE).


No encontro com o presidente da Câmara, os 11 deputados também pediram a instalação de uma comissão especial para analisar a proposta de emenda constitucional que acaba com o recesso em julho.


Segundo essa proposta, os congressistas teriam apenas um recesso anual, de 15 de dezembro a 15 de janeiro.

A comissão já foi criada, mas os líderes partidários ainda não indicaram seus representantes, um sinal de que não existem muitos interessados em acabar com os três meses de recesso por ano a que os congressistas têm direito.


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