O PMDB e o PT iniciaram na quinta-feira, por Londrina, a campanha unificada de segundo turno, na tentativa de eleger o candidato do PMDB, Roberto Requião, ao governo do Paraná, e Lula à Presidência de República.
A candidatura Requião, que disputa com Álvaro Dias (PDT) o governo paranaense, tem o apoio dos prefeitos dos dois maiores colégios eleitorais do interior - Londrina e Maringá - os petistas Nédson Micheleti e José Cláudio, respetivamente.
A opção do PT pela candidatura de Requião diminui a margem de manobra de Dias, que tenta atrair os eleitores de Lula no Estado. Rompido com Serra desde sua expulsão do PSDB, Dias poderá ter que ceder espaço ao tucano em seu palanque, para se contrapor à opção petista por Requião.
A reunião na Sociedade Rural do Paraná, em Londrina, serviu também para incorporar o candidato derrotado do PT ao governo estadual, Padre Roque, à coordenação de campanha de Requião. O evento reuniu mil pessoas, segundo os coordenadores, entre prefeitos, candidatos eleitos e derrotados, vereadores e militantes do PT e do PMDB.
Segundo Requião, a opção do PT por sua candidatura é natural, pela afinidade entre os partidos no Paraná. Requião disse que espera para amanhã a confirmação do apoio do Partido Verde e da adesão do PPS paranaense à sua candidatura.