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Corrida eleitoral

Moro pede interferência no partido em Londrina e mais três cidades do Paraná

Douglas Kuspiosz - Grupo Folha de Londrina
23 jul 2024 às 18:48
- Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O senador Sergio Moro (União Brasil) pediu, no mês passado, intervenção do presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, nas comissões provisórias do partido em Maringá, Londrina, Francisco Beltrão e Araucária. O intuito foi a formação de novas comissões com nomes indicados pelo senador.


O argumento utilizado por Moro para o pedido, que ganhou repercussão nesta semana, é o fortalecimento do União Brasil visando as eleições de 2026. Após ser absolvido da acusação de abuso de poder econômico na pré-campanha de 2022, o ex-juiz da Operação Lava Jato retomou espaço e seu projeto de concorrer ao governo do Paraná.

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A FOLHA mostrou como a situação do partido em Londrina, desde o começo do ano, é instável. O deputado federal Felipe Francischini, que comanda a estadual, destituiu o advogado (e pré-candidato) André Trindade da presidência da comissão provisória e apoiou a pré-candidatura do vereador Jairo Tamura à Prefeitura.

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União Brasil muda de ideia e lança Jairo Tamura como pré-candidato à Prefeitura de Londrina
A corrida pela sucessão do prefeito Marcelo Belinati (PP) teve mudanças nesta quarta-feira (17). O União Brasil, que mantinha a pré-candidatura do advogado e corretor de imóveis André Trindade, comunicou - através de uma declaração assinada.


“Atualmente, o diretório está sob o comando do vereador Jairo Tanura [Moro erra o sobrenome de Jairo no pedido] que afirma-se candidato a prefeito, mas que sequer é colocado nas pesquisas”, escreve o senador que, em julho, conseguiu retomar o controle do União Brasil em Londrina, reconduzindo Trindade à presidência e preterindo a pré-candidatura de Tamura.

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Moro cita um acordo com Francischini para ficar com o comando do partido em Londrina, o que não teria sido respeitado. "Tínhamos promissor candidato a prefeito, que já havia ficado em terceiro lugar em 2016, e que pontuava em quatro em pesquisas do ano passado", afirma, se referindo a Trindade.


No pedido à nacional, Moro ainda diz estar “preocupado” com a condução da legenda em outras vinte cidades paranaenses e pede que o seu "mando político" seja reconhecido por Rueda ou pela executiva nacional. Curitiba, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Apucarana e Arapongas estão na lista.

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“Em relação a essas 20 cidades, não solicito por ora qualquer intervenção, tendo em vista a viabilidade de convergências e composições com os atuais grupos, esperando, porém, que não haja alterações por decisões isoladas nos diretórios e que nas convenções partidárias seja ouvido e respeitada a posição do ora subscritor (sic)”, continua o senador.


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Reviravolta: André Trindade volta à presidência do União Brasil com apoio de Moro
Uma reviravolta pode mudar os rumos do União Brasil na disputa pela Prefeitura de Londrina. André Trindade volta à presidência do União Brasil com apoio de Sergio Moro


A principal rusga é justamente com Francischini. Moro aponta que os pedidos de intervenção ocorreram por conta das decisões tomadas pelo presidente estadual - como a mudança ocorrida em Londrina no começo do ano.

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“Peço escusas pela solicitação que se faz apenas em decorrência da centralização arbitrária das decisões políticas no Estado do Paraná pelo atual presidente do UB/PR, alijando não só o subscritor, mas a maioria dos filiados do partido, inclusive deputados federais e estaduais, das necessárias discussões e definições políticas. A esse respeito, há uma insatisfação generalizada”, diz outro trecho do documento.


Procurado reportagem, Moro disse, via assessoria de imprensa, que não está comentando o assunto. Francischini não retornou.

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'Momento inapropriado'


Principal afetado pela intervenção em Londrina, o vereador Jairo Tamura, que na janela partidária deste ano trocou o PL pelo União Brasil para concorrer à Prefeitura, entende que, se o objetivo era fortalecer o partido para 2026, “foi em momento inapropriado, enfraquecendo a união e a unidade” para as próximas eleições.


“O risco de não elegermos representantes municipais, com as intervenções, só mostra jogo de poder e que o diálogo não foi prevalecido”, lamenta.


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