O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, validou nesta terça-feira (26) 21 acordos de não persecução penal com investigados pelos atos golpistas de 8 de janeiro.
Os acordos foram aplicados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) a 21 réus que foram presos em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília, no dia seguinte aos atos.
Pelo ANPP (acordo de não persecução penal), acusados de crimes cometidos sem violência ou grave ameaça e com pena mínima de quatro anos podem confessar os crimes em troca de medidas diversas da prisão.
Leia mais:
Barroso diz que país esteve perto do inimaginável, sobre plano de golpe e morte de Lula, Alckmin e Moraes
General elaborou e imprimiu no Planalto plano para matar Moraes e Lula, diz PF
Plano para matar Lula, Alckmin e Moraes foi discutido na casa de Braga Netto, diz PF
Câmara de Mandaguari é Selo Diamante de Transparência Pública
Ao validar o ANPP, Moraes determinou que os réus deverão prestar serviços à comunidade, pagar multas que variam entre R$ 1 mil e R$ 5 mil, valor que varia em cada caso. Determina ainda a proibição de uso das redes sociais e a participação em um curso com o tema Democracia, Estado de Direito e Golpe de Estado.
Os investigados que participaram dos atos de depredação do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo não terão direito ao benefício e irão a julgamento na Corte.