O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, classificou, como "desagradável" a prisão do militar brasileiro que transportava droga no avião da Força Aérea Brasileira (FAB) ter ocorrido no momento da participação do Brasil em um evento internacional, a reunião do G20.
O sargento da Aeronáutica que trabalhava como comissário de bordo foi preso em um aeroporto de Sevillha, na Espanha. Ele partiu do Brasil em missão de apoio à viagem presidencial ao Japão para a reunião G20, integrando a tripulação que ficariam em Sevilha.
"Podia não ter acontecido. Foi uma falta de sorte acontecer exatamente no momento de um evento mundial e acaba tendo uma repercussão mundial que poderia não ter tido. Um fato muito desagradável para todo mundo", disse o ministro em entrevista a repórteres em Osaka, no Japão, onde acompanha o presidente Jair Bolsonaro.
Leia mais:
AGU notifica Facebook para exclusão de vídeo falso de Haddad em 24 horas
Secretária fala em ‘reestruturação sem lacunas’ após fusão de pastas em Londrina
Projeto de Lei quer suspender salário de militares da ditadura
Lula manda recado a Zuckerberg e convoca reunião sobre a Meta
O ministro destacou que, após o episódio, a FAB vai reforçar medidas de segurança. Em nota divulgada ontem (26), a FAB informou que "medidas de prevenção a esse tipo de ilícito são adotada regularmente. Em visa do ocorrido, essas medidas serão reforçadas".
Na chegada ao Japão para integrar a comitiva presidencial, o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, disse que o presidente Jair Bolsonaro determinou que o Ministério da Defesa disponibilize o mais rápido possível dados à polícia espanhola para que as providências legais em relação ao caso sejam tomadas.
"O presidente, o Ministério da Defesa, o comando da Força Aérea não admitem em hipótese nenhuma procedimentos desse tipo em relação a seus recursos humanos e deseja que o mais rápido possível isso seja aclarado e a pessoa seja punida dentro dos trâmites legais", disse o porta-voz.