Em depoimento à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara na manhã desta quinta-feira (20) o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos negou a participação dele e de seus assessores na quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.
Ele disse aos parlamentares que agiu dentro da legalidade no caso da quebra e divulgação do sigilo bancário do caseiro. "Tenho certeza da lisura do meu comportamento", afirmou Thomaz Bastos.
O ministro disse que não cometeu deslizes e agiu dentro de suas atribuições de ministro, determinando à Polícia Federal uma investigação rápida, acompanhada pelo Ministério Público que segundo ele já desvendou a cadeia que levou à quebra e à divulgação das informações bancárias do caseiro.
"Quem está aqui é um ministro da Justiça que nunca maculou seu mandato", Thomaz disse aos deputados que relatou ao presidente os fatos "O que não fiz foi disseminar boatos e espalhar rumores". O ministro destacou que o inquérito da Polícia Federal foi concluído em tempo recorde.
O escândalo da quebra do sigilo bancário de Francenildo já provocou o afastamento do ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e do ex-presidente da Caixa Jorge Mattoso. Palocci é suspeito de ter ordenado a quebra do sigilo depois que o caseiro afirmou ter visto o então ministro numa casa em Brasília usada para encontro de lobistas e festas com prostitutas.
Bastos decidiu prestar esclarecimentos à Câmara porque a revista "Veja" informou que ele teria ajudado o ex-ministro Antonio Palocci a tentar encobrir a responsabilidade pela violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Bastos negou as informações da revista.
Informações da ABr e Agências