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Ex-ministra de Lula

Após chamar Lula de corrupto, Marina Silva declara apoio ao petista nas eleições de 2022

Bruno Souza - Estagiário*
12 set 2022 às 19:39

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- Reprodução/ Instagram
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Quatro anos após afirmar que Lula (PT) era corrupto, Marina Silva (REDE) declarou apoio ao petista, que é líder nas pesquisas de intenções de voto para a presidência da República. Marina participou de uma conferência com o candidato nesta segunda-feira (12) e pôde ser vista entre abraços e beijos com ele.


A declaração contra o presidenciável fpo proferida em setembro de 2018, quando ela postulava pela terceira vez ao cargo máximo do Palácio do Planalto. À época, a atual candidata a deputada federal por São Paulo disse que o petista era corrupto, mas que não achava certo tripudiar sobre isso.

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Marina também foi uma das vozes a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016. Na época, ela defendeu que a ex-presidente havia cometido erros. "Apoiei o impeachment por convicção. Houve crime de responsabilidade. Defendi a [saída da] chapa Dilma-Temer, porque são farinha do mesmo saco, caroço do mesmo angu. Se tivesse havido nova eleição, o Brasil chegaria melhor a 2018."

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No Twitter, Lula elogiou propostas que a ex-ministra fez para seu eventual próximo governo. "O programa que a Marina Silva nos apresenta é ousado, em um momento que o Brasil precisa levar muito mais a sério a questão ambiental. Temos que virar protagonistas internacionais, a Amazônia tem que ser estudada por cientistas, com soberania do Brasil", publicou.

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Contornando as rusgas do passado, o presidenciável tentou amenizar as declarações passadas de Marina. "Tomamos decisões na política que nem sempre fazem nossos caminhos se encontrarem, mas, em alguns momentos da história, existem reencontros como o que acontece hoje com a companheira Marina Silva. Hoje isso acontece pelo momento político que vivemos", iniciou. 


"As pessoas estão vendo que a nossa democracia está fugindo pelos nossos dedos. A presença dela aqui com a gente é uma demonstração de que a democracia pode ser exercida mesmo quando existem divergências", encerrou o petista.

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Marina também comentou a respeito da situalção política atual. Segundo ela, o atual momento político é o responsável pela aliança. "Hoje é um dia histórico pois, diante de atitudes que levam à banalização do mal, é necessária a união política e programática daqueles que querem salvaguardar a democracia, melhorar a vida do nosso povo e proteger nossos bens naturais", disse.


*Sob supervisão de Luís Fernando Wiltemburg

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