As obras em cinco escolas municipais de Londrina vão provocar a mudança no local de votação de 15,2 mil londrinenses nas eleições de outubro. O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) já está em busca de novos pontos para abrigar os eleitores, e a tendência é que em breve essa questão já esteja resolvida.
As escolas municipais são a Hikoma Udihara, na Vila Isabel, com 3.155 eleitores; a Francisco Pereira de Almeida Júnior, no Conjunto Habitacional Guilherme Pires, com 4.098; a Professor Carlos Zewe de Coimbra, no Jardim Marabá, com 2.050; a Mábio Gonçalves Palhano, no Parque Ouro Branco, com 3.471; e a Nina Gardemann, no Jardim Tókio, com 2.500 eleitores.
O juiz Mauro Ticianelli, da 157ª zona eleitoral, explica que a Prefeitura de Londrina já comunicou que essas escolas não estarão disponíveis para as eleições e que os quatro juízes eleitorais da cidade estão procurando novos prédios.
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“Nós vamos fazer a migração para a escola maior e mais perto. Não vamos agora dizer como é [que vai ficar], porque estamos visitando os lugares”, explica. As escolas fazem parte das 41ª, 42ª e 146ª zonas eleitorais.
Segundo o magistrado, ainda há “bastante tempo” dentro do calendário eleitoral, mas a definição não deve demorar para acontecer.
“Só vamos avaliar se vale abrir um local novo, que chamamos de local de votação, ou aproveitar as escolas que já nos abrigam. Se a gente põe um pouco mais de urnas ou se vamos para um lugar novo”, detalha, pontuando que a tendência é que ocorra apenas uma “migração de prédio”.
Nas cinco unidades de ensino em obras, o TRE deixará, no dia 6 de outubro, avisos com os novos locais de votação, para evitar que qualquer eleitor fique desinformado. “Vai ser o mais próximo possível.”
VOTO DA JUVENTUDE
Como aconteceu em pleitos anteriores, há uma preocupação da Justiça Eleitoral em atrair os jovens para participar das eleições. Ticianelli explica que, seguindo uma recomendação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o TRE está incentivando o cadastramento de alunos.
“Meninos e meninas de 15 anos podem fazer o alistamento, desde que, no dia da eleição, tenham 16 anos. A gente pode até adiantar um pouco”, conta o juiz. “É uma campanha para trazer essa moçada para votar.”
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