Autor do projeto de lei 203/21, Mestre Madureira (PP) disse que o PL foi “demonizado, estragado e poluído” por seus críticos. O contra-ataque do vereador veio em discurso na sessão desta terça-feira (22), um dia depois da audiência pública que reuniu um grupo amplamente majoritário de moradores – muitos deles ligados à cena do hip hop – contrários à proposta de transferir para entidades a gestão de áreas como espaços esportivos do município – com a possibilidade de cobrança de taxa da população.
O parlamentar afirmou cogitar duas saídas. Uma delas, apresentar emenda ao projeto para que ele seja focado em instalações públicas esportivas. A outra, até mesmo pedir o arquivamento da minuta para que, futuramente, um novo projeto seja protocolado.
“Talvez o meu grande erro foi incluir a cultura, porque é uma área que não domino, fui criado dentro do esporte [...] Vir só meter a boca no Executivo não vai resolver nada, tem que achar saída”, declarou. Ele terá uma reunião com entidades do esporte nesta quarta-feira (23).
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MARCO ZERO DESENGAVETADO
Passados quase 10 anos desde a finalização da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que apurou a transferência de contrapartidas à prefeitura por parte do empreendimento do Complexo Marco Zero, o tema voltou à tona na CML nesta terça-feira. Os vereadores aprovaram um requerimento de Roberto Fú (PDT) para “desengavetar” a questão e criaram uma Comissão Especial (CE) focada no assunto.
Uma das principais dúvidas é em relação à propriedade da área de mata do local – se está com o poder público ou continua com a iniciativa privada. Embora instituída, a CE ainda definirá seus membros para que os trabalhos comecem de forma oficial.