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Economia de energia

Lula deve esperar eleições para decidir sobre horário de verão, após pedido do TSE

Renato Machado - Folhapress
19 set 2024 às 12:35
- Arquivo/Agência Brasil
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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve adiar para pelo menos depois das eleições municipais -em outubro- a implementação do horário de verão, que adianta os relógios em uma hora com o intuito de economizar energia elétrica.

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A posição foi manifestada após pedido da presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Cármen Lúcia, que manifestou a integrantes do governo federal preocupação com a operacionalização das eleições.

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A informação foi publicada inicialmente por O Globo e confirmada pela Folha de S.Paulo.


Lula informou à ministra, por meio de interlocutores, que só não adiará essa decisão para após as eleições se o Brasil enfrentar uma crise energética grave em um futuro próximo, o que não está previsto por especialistas do setor.

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Cármen Lúcia procurou os ministros José Mucio Monteiro (Defesa) e Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) para manifestar a sua preocupação com a notícia de que o governo Lula avaliava implementar neste ano o horário de verão, por causa da seca severa enfrentada pelo país.


A ministra disse que essa medida afetaria a operacionalização das eleições municipais. Disse que as urnas já estão programadas e lacradas em suas respectivas regiões e que haveria ainda um problema maior nos estados que seguem horário diferente do oficial de Brasília.

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Em alguns estados, mesários precisariam chegar às 3h para iniciar os preparativos.


Essas preocupações teriam sido levadas a Lula e à Casa Civil da Presidência da República.

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Procurado na manhã desta quinta-feira (19), o Palácio do Planalto não se manifestou oficialmente até a publicação desta reportagem.


Na semana passada, o Ministério das Minas e Energia confirmou que avaliava retomar o horário de verão como forma de tentar economizar energia, por causa da seca extrema que atinge o país.

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O horário de verão é uma das alternativas na mesa do governo, que também já ampliou autorizações para o funcionamento de usinas termelétricas a gás. A seca também já causou o aumento da bandeira da conta de luz.


"Nós estamos em uma fase de avaliação da necessidade ou não do horário de verão. O horário de verão, nós sabemos que apesar da divisão da sociedade com relação a ele, tem outros efeitos que têm que ser analisados pelo governo, além da questão energética, que é a questão da economia. Ele impulsiona fortemente a economia do turismo, a economia dos bares, restaurantes, ele impulsiona a economia cotidiana", afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

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Segundo ele, a volta do horário de verão pode ajudar a reduzir a demanda de energia ao final da tarde, que é um horário crítico para o sistema elétrico.


Neste período, fontes como a solar e a eólica têm queda na produção, enquanto a demanda aumenta em razão do fim do expediente comercial, da chegada das pessoas em casa e do início da noite, com menos luz natural, argumentou.


"É aquele horário que o cidadão sai do trabalho, vai para casa, liga o ar-condicionado, liga o ventilador, vai tomar banho, vai tomar todo mundo quase que junto, liga a televisão para assistir um jornal, para poder assistir um filme e naquele horário nós temos um grande pico", disse.


Com o horário de verão, o período do dia coberto com luz natural aumenta, o que pode reduzir esta demanda.


O horário de verão foi extinto em abril de 2019, pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).


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