Política

Londrinense Márcia Lopes vai compor equipe de transição do governo

08 nov 2022 às 20:50

Ex-ministra no segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Presidência da República, a assistente social londrinense Márcia Lopes, 65 anos será uma das coordenadoras da área de assistência social na equipe de transição do petista. 


Seu nome foi confirmado nesta terça (8) pelo coordenador da transição, vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB). Além dela, a senadora e candidata à Presidência Simone Tebet (MDB), a economista Tereza Campelo e o deputado estadual André Quintão (PT-MG), também serão coordenadores da assistência social no governo de transição. 


Formada em Serviço Social na UEL (Universidade Estadual de Londrina), onde também foi docente, Márcia Lopes foi ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome em 2010, último ano do segundo mandato do ex-presidente Lula. Antes, ela havia atuado como secretária executiva do ministério durante quatro anos. 


Filiada ao PT há 40 anos, Lopes também foi vereadora em Londrina de 2001 a 2004 e candidata a prefeita da cidade pelo partido em 2012, quando ficou em terceiro lugar.


Governo de transição divide trabalho da equipe de Lula em 31 grupos


O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), assinou na tarde desta terça-feira (8) portaria que institui o gabinete de transição do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


O documento lista os 31 grupos técnicos (veja abaixo) que vão debater temas como agricultura, assistência social, cultura, economia, educação, saúde, entre outros:


Agricultura, pecuária e abastecimento;

Assistência social;

Centro de governo;

Cidades;

Ciência, tecnologia e inovação;

Comunicações;

Cultura;

Defesa;

Desenvolvimento agrário;

Desenvolvimento regional;

Direitos humanos;

Economia;

Educação;

Esporte;

Igualdade racial;

Indústria, comércio e serviços;

Infraestrutura;

Inteligência estratégica;

Justiça e segurança pública;

Meio ambiente;

Minas e energia;

Mulheres;

Pesca;

Planejamento, orçamento e gestão;

Povos originários;

Previdência social;

Relações exteriores;

Saúde;

Trabalho;

Transparência, integridade e controle;

Turismo


O vice-presidente eleito também confirmou os nomes dos quatro coordenadores gerais da transição. Ele próprio, como já havia sido divulgado, será o coordenador-geral do gabinete de transição.


Seu braço direito, o ex-deputado Floriano Pesaro será responsável pela coordenação executiva.


A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), vai ficar responsável pela coordenação de articulação política. Outro petista, o ex-ministro Aloizio Mercadante vai ficar responsável pela coordenação de grupos técnicos, responsável pela elaboração de programas.


A futura primeira-dama, Janja Silva, vai ficar responsável pela coordenação da organização da posse.

Além das quatro coordenações principais do gabinete de transição, cada grupo de trabalho pode ter até quatro coordenadores.


Simone Tebet (MDB-MS) é uma das coordenadoras do grupo técnico da assistência social. Além dela, vão liderar esse grupo Márcia Lopes, Tereza Campello e André Quintão.


Tebet terminou em terceiro lugar a disputa presidencial e se tornou peça fundamental para a campanha de Lula no segundo turno.


O vice eleito também confirmou os coordenadores do grupo técnico da economia: Persio Arida, André Lara Resende, Nelson Barbosa e Guilherme Mello.


Alckmin também divulgou na tarde desta terça os nomes que compõem o conselho político do governo de transição. São eles:


Antônio Brito (PSD)

Carlos Siqueira (PSB)

Daniel Tourinho (Agir)

Felipe Espirito Santo (PROS)

Gleisi Hoffmann (PT)

Guilherme Ítalo (Avante)

Jefferson Coriteac (Solidariedade)

José Luiz Penna (PV)

Juliano Medeiros (PSOL)

Luciana Santos (PC do B)

Wesley Diógenes (Rede)

Wolney Queiroz (PDT)


Alckmin repetiu que os nomes escolhidos para o governo de transição podem não ser nomeados para a gestão de Lula em 2023.


"O presidente Lula deixou claro que a transição, os que vão participar da transição, não têm relação direta com o ministério, com o governo. Podem participar, podem não participar, mas são questões bastante distintas. Esse é um trabalho de 50 dias", disse Alckmin à imprensa.


Ele também afirmou que os nomes dos coordenadores dos outros grupos técnicos serão divulgados nos próximos dias.


Alckmin também assinou nesta terça-feira uma portaria para solicitar ao TCU (Tribunal de Contas da União) o compartilhamento de todos os documentos referentes a tomadas de contas e outras apurações e ações de acompanhamento executados pela corte.


"Esse é um trabalho buscando informação, continuidade, não interrupção de serviços públicos, transparência, regido por lei e pautado no interesse público", afirmou Alckmin. (Mateus Vargas, Renato Machado e Idiana Tomazelli/Folhapress)

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