Com o início da campanha eleitoral, 342 candidatos disputam uma das 19 cadeiras da CML (Câmara Municipal de Londrina). Neste ano, o total de postulantes ao cargo é 40% menor que em 2020, quando 571 nomes concorreram ao Legislativo.
Esta é a segunda eleição municipal sem a possibilidade de coligação na proporcional, e a primeira após as regras aprovadas em 2021, que diminuíram o tamanho das chapas para o total de cadeiras das Câmaras mais um. Em Londrina, são até 20 nomes por partido ou federação.
O professor e advogado eleitoral Nilso Paulo da Silva lembra que a formação de chapas ao Legislativo vem sofrendo alterações nos últimos anos. O limite já foi de até 200% do número das cadeiras disponíveis; caiu para 150%, como foi em 2020, e agora está bem menor.
Leia mais:
Trump culpa governador da Califórnia por incêndios em Los Angeles
Haddad desmente imposto sobre pets e Pix após vídeo falso feito com IA
AGU notifica Facebook para exclusão de vídeo falso de Haddad em 24 horas
Secretária fala em ‘reestruturação sem lacunas’ após fusão de pastas em Londrina
Em Londrina, ainda há a particularidade de que houve aumento significativo do eleitorado do municípios nos últimos quatro anos - eram 376.073 eleitores aptos a votar em 2020, e são 399.855 neste ano. Ou seja, enquanto os eleitores aumentam, os candidatos diminuem.
O professor lembra que o total de concorrentes em 2024 é semelhante ao do pleito de 2016 (349), quando os partidos ainda eram autorizados a coligar na disputa de vereador. O fim das coligações proporcionais veio em 2017, em emenda constitucional aprovada pelo Congresso.
“Em 2016, embora as chapas pudessem ter um número maior [de candidatos] que em 2024, nós tínhamos a possibilidade de os partidos coligarem. E quando os partidos coligavam, você tinha uma redução no número de legendas concorrendo, por esta razão teve um número baixo”, avalia.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: