A lista de obras atrasadas em Londrina foi pauta principal da sessão desta quinta-feira (19) da Câmara Municipal. Atendendo a convite dos vereadores, os secretários de Gestão Pública, Fábio Cavazotti, e de Obras, João Verçosa, foram ao Legislativo explicar os motivos de tanta demora e extensão dos prazos dados às empresas.
Uma das primeiras a falar, Mara Boca Aberta (Pros), usou reportagens da FOLHA para criticar pontualmente o atraso dos postos de saúde do Vivi Xavier, na zona norte, na Vila Brasil, área central, e no distrito de Lerroville. Todas são de responsabilidade da empresa N. Ferreira dos Santos, de Mauá da Serra (PR).
Depois de dois anos, a UBS da Vila Brasil foi entregue no começo do ano após uma série de intercorrências. A terceirizada anterior abandonou a obra com apenas 35% de execução e a Prefeitura de Londrina lançou um novo edital.
Leia mais:
Filho de autor de atentado em Brasília presta depoimento à PF em Londrina
Diretor-geral da PF endossa Moraes e relaciona atentado ao 8 de janeiro
Bolsonaro fala em 'fato isolado' e diz que explosões em Brasília devem levar a reflexão
Novo Código de Obras é debatido em audiência pública na Câmara
O prazo definido em contrato não foi cumprido e a administração municipal concedeu duas prorrogações, sem alterar o valor. As unidades básicas de Lerroville e do Vivi Xavier também estão com o cronograma atrasado.
“Essas obras estão indo aos trancos e barrancos. Reconheço que a empresa não tem estrutura para reformar tudo ao mesmo tempo, mas foi ela que ganhou as licitações. Estávamos quase rescindindo o contrato, mas demos outra chance em um aditivo de 45 dias”, admitiu Verçosa.
Continue lendo na Folha de Londrina.