Política

Liminar que tirou Belinati da prisão ainda não foi contestada

22 mai 2001 às 12:04

Ao contrário do que informou na semana passada, o Ministério Público Estadual (MPE) não encaminhou ontem ao Tribunal de Justiça (TJ) o pedido de reconsideração do relaxamento das prisões do ex-prefeito de Londrina Antonio Belinati (sem partido), do ex-presidente da Sercomtel S.A. Rubens Pavan e do ex-secretário municipal de Governo Wilson Mandelli.

Os três foram presos há duas semanas, acusados de participação no desvio de R$ 1,7 milhão da Prefeitura de Londrina através de licitações fraudulentas. Eles só foram soltos por liminar concedida pelo TJ. Segundo a assessoria do MPE, o procurador Hélio Henrique Fernandes Lima não conseguiu concluir ontem o recurso.


O MPE também deve recorrer do relaxamento da prisão de outros três acusados de participação nos desvios e que conseguiram liminar no TJ – o ex-secretário de Governo Gino Azzolini Neto, o ex-tesoureiro de Belinati, Cassimiro Zavierucha ("Carlos Júnior"), e Arion Cruz Santos, de Curitiba. O empresário curitibano Solano da Ros também ingressou com habeas-corpus no TJ.

Em Londrina, o Ministério Público deve recorrer hoje da decisão do juiz da 4ª Vara Criminal, Arquelau Araújo Ribas, que não acatou pedido de prisão contra sete réus – incluindo Belinati – de uma nova ação criminal por desvios de recursos. O juiz preferiu aguardar manifestação do TJ sobre o mérito do habeas-corpus da primeira ação. Na semana passada, o MP também ingressou com um recurso na 4ª Vara pedindo a prisão de outros 14 réus da primeira denúncia criminal. Até ontem à tarde o juiz não havia se manifestado.


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