O deputado federal Filipe Barros (PL-PR), que assumiu nesta semana a liderança da Oposição na Câmara, ressaltou que ocupa a posição no pior momento do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Barros substituiu o parlamentar Carlos Jordy (PL-RJ), que deve se dedicar à eleição em Niterói, no Rio de Janeiro.
Em entrevista à FOLHA, o novo líder da Oposição afirma que a queda de popularidade do governo é resultado de uma má condução da política econômica. “A dívida pública é a maior da última década, maior que a da pandemia [da Covid-19] e da gestão Dilma. Isso impacta diretamente no bolso do cidadão. A picanha que era prometida ficou mais cara; a cerveja, o mesmo. A aprovação do governo está em queda livre”, avalia o deputado londrinense.
Além da preocupação econômica, Barros diz que dará prioridade para as chamadas “pautas de costumes”, como a ideologia de gênero e o aborto - as quais é ferrenho opositor. A tentativa de emplacar o PL n° 2630/2020, conhecido como “PL das Fake News”, é outro ponto de atenção para este ano.
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“Nós teremos muito trabalho pela frente. A minha ideia é agregar mais deputados que porventura possam estar soltos em seus partidos e trazer para a liderança da Oposição, para que a gente tenha de fato uma base sólida da Oposição”, avaliando que a base governista é frágil. “Tanto que conseguimos impor algumas derrotas ao longo do último ano.”
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