Na atual legislatura, Londrina conseguiu emplacar cinco deputados federais em Brasília. Os parlamentares falaram à FOLHA sobre como será o trabalho na Câmara dos Deputados em 2024, ano que devem entrar em pauta as leis complementares da Reforma Tributária, aprovada em dezembro, e outras discussões importantes para o País, como o “PL das Fake News”.
LUIZ CARLOS HAULY
O deputado federal Luiz Carlos Hauly (Podemos) afirma que vai propor e participar da discussão “dos principais temas em pauta no Congresso Nacional”.
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Enquanto parlamentar e economista, ele diz que sua missão será trabalhar pela conclusão das leis complementares da Reforma Tributária, “a mãe de todas as reformas”.
“Tenho lutado há mais de 30 anos pela Reforma Tributária, e fui escolhido relator da Comissão Especial da Reforma Tributária criada dentro da Comissão de Finanças e Tributação. Vamos trabalhar na elaboração para regulamentar a Lei Complementar do IVA (IBS/CBS) e do Simples Nacional. Essa é uma fase importante para coroar a modernização do sistema tributário brasileiro”, conta.
O parlamentar também garante que vai continuar priorizando as principais instituições de Londrina e de municípios da região para destinação de recursos.
“Tenho conversado com o prefeito Marcelo Belinati sobre recursos na Saúde e outras prioridades de Londrina. Trabalho fortemente por uma emenda de bancada para modernizar os laboratórios e equipamentos da Embrapa, entre outras ações que estamos definindo. Lamento, profundamente, o erro, o esquecimento que houve na apresentação da emenda coletiva que havíamos deliberado para o Teatro Municipal de Londrina”, completa.
FILIPE BARROS
O deputado federal Filipe Barros (PL) diz que, apesar de as sessões iniciarem apenas em fevereiro, já está trabalhando contra a tentativa de o Governo Lula “aprovar goela abaixo” o PL (Projeto de Lei) n° 2630/2020, que institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet (ou a “Lei das Fake News”).
“As plataformas devem agir com mais responsabilidade, é claro, mas o texto, da forma como o PT defende, cria precedentes extremamente perigosos para o futuro do país, que podem, inclusive, ceifar a própria liberdade de imprensa”, argumenta Barros. “Além disso, nós, congressistas, e o setor produtivo, precisamos nos fortalecer para barrar de vez a gula do ministro Haddad em arrecadar cada vez mais. Caso contrário, 2024 vai ser um ano terrível para a economia, se é que já não está sendo.”
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: