Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
'meter o pau nessa bagunça'

Justiça eleitoral manda Kid Bengala apagar vídeo por ferir os bons costumes

Guilherme Seto - Folhapress
15 set 2022 às 17:25

Compartilhar notícia

- Reprodução/ Instagram
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O ator pornô e candidato a deputado federal Clóvis Basílio dos Santos, conhecido como Kid Bengala (União Brasil-SP), terá que apagar da rede social TikTok um vídeo de divulgação de sua campanha eleitoral.
Na peça, o candidato faz trocadilhos com conotação sexual.


"Como o Lucas, como o seu João, como o José, como o Ricardo, também como a Flávia, como a Maria, como a Joice, enfim, eu, como todos os brasileiros e brasileiras, estou de saco cheio de tantas sacanagens da política. Por isso, como você, resolvi inovar para meter o pau nessa bagunça. Pode apostar que eu vou entrar é com tudo", diz ele no material, no qual ele também faz movimentos com insinuações sexuais.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A Procuradoria Regional Eleitoral acionou o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) e solicitou a exclusão do vídeo, com o argumento de que ele contém gesticulação vulgar, ofensiva, grosseira, nojenta e repugnante, com conotação sexual, preconceituosa e discriminatória, fere a imagem de homens e mulheres e extrapola os limites da liberdade de expressão.

Leia mais:

Imagem de destaque
Polêmica

Insulto de Janja contra Musk vira munição para bolsonarismo e dor de cabeça para diplomatas no G20

Imagem de destaque
Mulher ficou ferida

Casa de autor de atentado em Brasília é incendiada em SC; ex-companheira é a suspeita

Imagem de destaque

TCE barra programa de terceirização das escolas de Ratinho Junior

Imagem de destaque
Soltou o verbo

Janja chama autor de atentado em Brasília de 'bestão' e xinga Elon Musk no G20 Social


Em sua decisão, em caráter liminar, a juíza Maria Claudia Bedotti diz que o vídeo não veicula qualquer conteúdo programático e pode criar indignação na opinião pública, "seja pelo emprego do verbo comer no sentido sexual, chulo e grosseiro, seja pelo uso de outros termos vulgares, que ferem a moral e os bons costumes, o que não pode ser permitido pela Justiça Eleitoral."

Publicidade


A magistrada acrescenta, ainda, que a propaganda eleitoral é uma maneira de divulgar os problemas e as propostas para solucioná-los. "Serve para apresentar os candidatos, demonstrar seu histórico na luta por uma ideologia, e não para ser apelativa e causar repúdio", afirma.


O candidato diz à coluna Painel, da Folha de S.Paulo, que cumprirá a determinação. "Mas lamento ter minha voz e atitudes censuradas. Meu vídeo jamais teve a intenção de ofender ninguém", afirma.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo