O juiz da 2 Vara Cível de Ponta Grossa, Fábio Leite, deve apreciar hoje o pedido apresentado pelo Ministério Público de bloqueio das aplicações e investimentos financeiros do prefeito Jocelito Canto e outras nove pessoas, além de duas empresas da cidade. Ele vai analisar também o pedido de quebra de sigilo bancário dos envolvidos e do pagamento de uma indenização por danos morais à cidade.
Além do prefeito, a promotora Laís Letchacovski pede o mesmo procedimento para com o secretário de Planejamento, Erlei Borato, os ex-secretários de Finanças, Ivan Rentschler, e de Obras e Serviços Públicos, Carlos Teixeira Pinto, o ex-chefe de Gabinete, Pedro Sebastião Neto, o ex-gerente da prefeitura, Luiz Carlos Santos, os funcionários Adilson Bueno e Juarez Schwab, os empresários Osvaldo Spósito, Sidney Spósito e as empresas Cifal e Spósito & Pitella.
O pedido do Ministério Público é resultado de uma investigação que começou em maio, quando o empresário Sidney Spósito entregou ao órgão 18 fitas de vídeo com gravações clandestinas. Nessas gravações, funcionários da prefeitura cobram propina, falam sobre como conseguir uma obra sem passar por licitação e contam sobre o desvio de verbas do Fundef.