O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comentou nesta quarta-feira (7) que espera por um medicamento que possa ser usado no tratamento de pacientes contra a Covid-19, sem especificar um nome de remédio.
A fala ocorreu durante a posse do novo diretor-geral brasileiro de Itaipu, general João Francisco Ferreira, em Foz do Iguaçu (Oeste).
"Tenho certeza que brevemente será apresentado ao mundo um remédio para a cura da Covid. Porque a gente fica assustado, prezada imprensa brasileira, tanta eficiência, né, tanto foco apenas na vacina de 10, 20 doses a unidade", comentou em seu discurso.
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Bolsonaro voltou a defender a autonomia de médicos para que receitem o medicamento que considerar mais adequado para o tratamento, em comum acordo com os pacientes. E aproveitou para provocar o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
"Eu defendi o direito de vocês, na ponta da linha, em não havendo o medicamento específico, que usem aquilo que vocês acharem que devem usar, tratamento fora da bula. A imprensa me massacrou, quase que unanimemente. Dizendo que eu defendi medicamentos não previstos. O que eu defendi e defendo é um médico na ponta da linha de receitar aquilo que ele achar mais conveniente, melhor e em comum acordo com o paciente. Ou querem que eu siga o protocolo do Mandetta? 'Vá para casa e quando sentir falta de ar, vai para o hospital para ser intubado?", ironizou.
Bolsonaro afirmou ainda que a pandemia é usada politicamente para tentar derrubá-lo da Presidência e minimizou as mortes ocorridas no Brasil.
"Não vamos chorar o leite derramado. Estamos passando ainda por uma pandemia que, em parte, é usada politicamente. Não para derrotar o vírus, mas para tentar derrubar o presidente. Todos nós somos responsáveis pelo que acontece no Brasil. Em qual país do mundo não morre gente? Infelizmente, morre gente em tudo que é lugar. Queremos é minimizar esse problema", apontou.