Política

Inscrições para Câmara Mirim vão até sexta-feira

15 nov 2017 às 16:43

As inscrições para o programa Câmara Mirim vão até esta sexta-feira (17). Caso o número de escolas inscritas sejam superior ao número de cadeiras, o Legislativo fará um sorteio para definir as escolas que vão participar das atividades do programa. Os futuros vereadores mirins (titulares e suplentes) deverão ser eleitos até o final deste mês para que possam ser diplomados ainda este ano, durante a última sessão ordinária da Câmara de Vereadores (19 de dezembro) e exerçam a vereança, com mandato de um ano, durante 2018.

"Decidimos iniciar os trabalhos da Escola do Legislativo com a composição da Câmara Mirim para atuar na base, contribuir na formação de crianças e adolescentes com senso crítico sobre o papel do Poder Legislativo. Com certeza os vereadores mirins serão disseminadores do conhecimento junto aos seus colegas e familiares", explicou o presidente da Câmara de Vereadores, Mário Takahashi (PV). As dúvidas sobre o regulamento da Escola do Legislativo/Programa Câmara Mirim devem ser encaminhadas para escola.legislativo@cml.pr.gov.br.


Papel do vereador


"Quantas vezes vocês tiveram que explicar o papel do vereador", perguntou a secretária Municipal de Educação, Maria Tereza Paschoal de Moraes, aos parlamentares londrinenses durante cerimônia da Câmara Municipal para lançamento na tarde de terça-feira (14) do programa Câmara Mirim, que será coordenado pela Escola do Legislativo.


"As pessoas não conhecem como funciona o Poder Público e o melhor jeito de resolver isso é promover a educação política. Este projeto [Câmara Mirim] representa uma iniciativa muito importante para a vida da cidade porque educação é sempre o caminho, e educação política é fundamental", disse Maria Tereza em apoio a iniciativa do Legislativo que pretende já em 2018 dar posse a 18 vereadores mirins e seus suplentes, eleitos este ano entre os alunos do 5º ao 9º ano de escolas púbicas e particulares de Londrina.


Opinião semelhante tem a professora Luzia Alves, assistente da chefia do Núcleo Regional de Ensino (NRE) que aposta na proposta como diferencial muito importante no relacionamento entre Câmara de Vereadores e a população e, neste caso, com a comunidade acadêmica, carente de formação na área política.


"Acreditamos ser relevante integrar o Poder Legislativo e as nossas instituições de ensino, com ações que promovam consciência política e fortalecimento da Democracia", disse a representante do Núcleo para em seguida, ao lado da secretária de Educação e do presidente da Câmara de Vereadores, Mario Takahashi (PV) assinarem o Termo de Compromisso na difusão de informações do edital que regulamenta o Programa Câmara Mirim - edição 2018, disponível no site da Câmara Municipal de Londrina.


Escola do Legislativo - O Programa Câmara Mirim já conta com uma agenda de intensas atividades até dezembro de 2018, sendo o primeiro projeto da Escola do Legislativo, criada por meio da Resolução nº 116/2017 de setembro deste ano. De acordo com a Resolução, são eixos de atuação da Escola do Legislativo a Formação e aperfeiçoamento profissional de agentes públicos; Pesquisa e produção de conhecimento; Promoção de ações culturais e de inclusão social e Educação política e fortalecimento da cidadania. É justamente esta última diretriz que prevê a criação da Câmara Mirim e posteriormente o desenvolvimento de ações na área do Parlamento Jovem além de programas de visitas orientadas ao prédio da Câmara de Vereadores e também o inverso, quando os integrantes do Legislativo visitarão as escolas do Município.


"Considero que o principal ponto da Escola do Legislativo é transmitir conhecimento ao cidadão para que ele entenda como funcionam os órgãos públicos, interaja com a esfera política e conheça a importância da sua participação", lembra Mario Takahashi. É dele ainda a avaliação de que grande parcela da sociedade não conhece o papel dos agentes políticos e dos órgãos públicos, em especial do Poder Legislativo e, portanto, muitas vezes as críticas acabam se caracterizando como desabafos e não têm efetividade.

"Mas isso também é culpa do Poder Público que não investiu ou teve interesse em levar informação à população. Hoje a nossa lógica de trabalho é diferente. Queremos contribuir com a formação do cidadão, para que ele exerça uma cidadania plena, compreenda como fazer críticas e conheça os caminhos para uma participação efetiva na área política", pontua Takahashi.


Continue lendo