O presidente Lula (PT) chamou, nesta segunda-feira (21), o seu acidente doméstico de grave, mas disse que não afetou parte mais delicada da cabeça. Ele disse ainda que a equipe médica precisa de três a quatro dias para saber o "estrago que fez a batida".
As declarações foram durante telefonema com o candidato do PT à prefeitura de Camaçari, Luiz Caetano, nesta tarde. Ele publicou nas redes sociais a conversa, que estava no viva-voz.
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É a primeira vez que Lula fala desde que caiu no banheiro do Palácio da Alvorada e bateu a cabeça.
O Palácio do Planalto divulgou uma nota sobre o atendimento médico no domingo (20), e também publicou uma foto de Lula com Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e o assessor especial para assuntos internacionais, Celso Amorim. Há preocupação no Planalto de reforçar que o presidente está bem, apesar do acidente.
"Estou bem, querido, eu tive um acidente aqui, mas uma bobagem minha. Foi grave, mas não afetou nem uma parte mais delicada. Eu estou cuidando, porque qualquer coisa na cabeça é muito forte, né?", disse Lula a Caetano.
"Estou aguardando, porque os médicos dizem que eu tenho que esperar pelo menos uns três, quatro dias para eles saberem qual foi o estrago que fez a batida", completou.
Lula está no Palácio da Alvorada, sem agenda oficial, e ainda não há previsão de retorno de trabalho no Palácio do Planalto.
Inicialmente, quando divulgou nota sobre o acidente doméstico, a Secom (Secretaria de Comunicação) informou que Lula despacharia no Planalto nesta semana, mas auxiliares disseram que ele optou por ficar na residência oficial.
"[A equipe médica] vai avaliando ao longo dos dias essa autorização ou não, mas por enquanto a recomendação é que ele está liberado para as atividades, para as reuniões. A opção melhor é poder ficar aqui [no Alvorada], porque você tem as reuniões que ele possa fazer de forma constante", disse Padilha a jornalistas, após reunião com o presidente. O ministro disse ainda que Lula está "superbem" e sem dores.
A reunião com Padilha durou cerca de três horas e também teve a presença do assessor especial para assuntos internacionais Celso Amorim. O ministro disse que Lula deve repetir os exames, pelo protocolo, na terça-feira (22), e que autorizações para viagem dependem da equipe médica.
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