Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
secretário da Criança e do Adolescente

Governo Lula demite secretário de Silvio Almeida acusado de assédio moral

Folhapress
19 set 2024 às 13:45

Compartilhar notícia

- Valter Campanato/Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Ministério dos Direitos Humanos exonerou nesta quinta-feira (19) o secretário da Criança e do Adolescente, Cláudio Augusto Vieira da Silva, que é acusado de assédio moral.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Leia mais:

Imagem de destaque
G20

Cumprimento entre Lula e Milei viraliza nas redes sociais

Imagem de destaque
Polêmica

Insulto de Janja contra Musk vira munição para bolsonarismo e dor de cabeça para diplomatas no G20

Imagem de destaque
Mulher ficou ferida

Casa de autor de atentado em Brasília é incendiada em SC; ex-companheira é a suspeita

Imagem de destaque

TCE barra programa de terceirização das escolas de Ratinho Junior

À reportagem Vieira da Silva diz que soube das denúncias pela imprensa e nega que sejam verdadeiras.
"O que posso garantir e garanto a todos: não há uma virgula do que eu li na imprensa que seja tenha a mínima verdade. Não tem fundamento, nenhuma dessas coisas que li", afirma.

Publicidade


Ele foi nomeado para o cargo em maio de 2023 pelo então ministro Silvio Almeida, demitido pelo presidente Lula (PT) em razão das suspeitas de assédio moral e sexual, inclusive contra a colega Anielle Franco (Igualdade Racial).


O agora ex-secretário havia chegado ao governo no lugar de Ariel de Castro, exonerado por Almeida naquele mês. Castro alega que foi exonerado por desentendimentos com o então ministro, que não teria gostado da proximidade dele com a primeira-dama Rosângela Silva, a Janja.

Publicidade


No último dia 9, o ministério recebeu uma denúncia anônima de 14 condutas de assédio moral por parte de Cláudio Augusto Vieira da Silva. Os relatos das vítimas foram revelados pelo jornal Brasil de Fato, e a Folha de S.Paulo também obteve o documento com as acusações contra o secretário.


Esta foi a segunda denúncia interna que o ministério recebeu de supostos atos de assédio cometido por ele. Na primeira vez, ainda na gestão Silvio Almeida, o caso acabou arquivado por falta de provas.

Publicidade


Vieira da Silva afirma que também não tinha conhecimento das denúncias anteriores até o surgimento das notícias e que jamais foi procurado pelos órgãos de apuração, já que o caso não foi levado a diante.
"Descobri sobre isso tudo agora, há duas semanas", diz.


Diante da nova denúncia, a ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, decidiu reabrir as investigações sobre o caso e, nesta quinta, o exonerou.

Publicidade


A denúncia anônima afirma que Silva cometeu 14 das 34 condutas de assédio moral apresentadas no Guia Lilás -diretriz do governo federal sobre prevenção a esse tipo de situação.


"O presente documento apresenta algumas situações identificadas como práticas de extrema gravidade que vêm ocorrendo de maneira sistematizada no âmbito da Secretaria Nacional da Criança e do Adolescente", diz o texto.

Publicidade


A denúncia afirma que se baseia em relato das vítimas, registros internos e mensagens trocadas com o secretário, mas que não há vídeos que tenham registros das situações.


Os supostos casos envolvem diversos funcionários do ministério, em sua maioria subordinados a ele e, muitas vezes, os assédios aconteceram contra mulheres, segundo o documento.

Publicidade


Há episódios de ameaça de demissão, impedimento de mulheres se pronunciarem em reuniões, tratamento com menosprezo ou gestos de desprezo e críticas quanto à vida privada de servidores.


Vieira da Silva, segundo a denúncia, já criticou e fez piadas sobre gravidez no trabalho e se apropriou de ideias de mulheres subordinadas a ele sem creditá-las.


O documento afirma ainda que, além de privilegiar alguns de seus funcionários, ele atuaria para segregar, constranger, desmerecer e exercer um controle excessivo contra quem ele assediava. Há relatos de desqualificação de profissionais e cobrança vexatória, exagerada, desproporcional ou agressiva.


"Tais ações têm sido tratadas como 'brincadeiras' e 'modo de gestão'. Neste sentido, é importante afirmar que não se tratam nem de brincadeiras e nem de estilo de gestão, mas sim de práticas de assédio moral no ambiente de trabalho", diz a denúncia.


Leia também:

Imagem
Pesquisa mostra que Tiago Amaral lidera a corrida pela Prefeitura de Londrina
A nova pesquisa Instituto Multicultural/FOLHA/Paiquerê 91,7 divulgada nesta quinta-feira (19) mostra que o deputado estadual Tiago Amaral (PSD) cresceu em relação ao último levantamento, divulgado em agosto, e tem 31,8% das intenções de voto.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo