Política

G20 vê possibilidade de crescer 2,1% mais até 2018

16 nov 2014 às 18:25

O G20, grupo das maiores economias do mundo, divulgou documento sinalizando a possibilidade de conseguir, até 2018, crescimento adicional de 2,1% dos produtos internos brutos (PIB, soma dos bens e riquezas produzidos em um país) do bloco, constituído pelas 19 maiores economias mais a Comunidade Europeia. O comunicado foi publicado após dois dias de reuniões, na cidade de Brisbane, Austrália.

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Segundo o G20, a elevação no crescimento adicionaria US$ 2 trilhões à economia global e criaria empregos. Os países destacaram que o crescimento maior pode ser atingido com medidas para aumentar o investimento, elevar o comércio e a competição e impulsionar o emprego. Os membros do G20 defenderam ainda a adoção de políticas macroeconômicas para apoiar o desenvolvimento e crescimento inclusivo, reduzindo a desigualdade e pobreza. O grupo enfatizou a necessidade de investir em infraestrutura, e destacou o papel dos bancos multilaterais e bancos públicos de desenvolvimento.


"Combater as deficiências de investimento e infraestrutura é crucial para elevar o crescimento, a criação de empregos e a produtividade (…). Nossas estratégias de crescimento contêm grandes iniciativas de investimento, incluindo fortalecer o investimento público e melhorar nosso clima de investimento doméstico e financiamento, o que é essencial para atrair novos recursos do setor privado", diz a carta. Segundo o comunicado, os membros do G20 continuarão trabalhando com bancos multilaterais, e encorajando a atuação de bancos de desenvolvimento nacionais.


Os países assumiram o compromisso de reduzir a diferença entre as taxas de participação no mercado de trabalho de homens e mulheres, trazendo mais de 100 milhões de mulheres à força de trabalho até 2025. O G20 também se compromete "fortemente" a reduzir o desemprego entre os jovens, considerado "inaceitavelmente alto".

O comunicado defende, ainda, a estabilidade do sistema financeiro e ações para um sistema internacional de taxas "justo". Diz também que os países buscarão aumento da eficiência energética para atender à necessidade de crescimento sustentável e desenvolvimento. Apoia, por fim, ações para enfrentar as mudanças climáticas que estejam de acordo com a última conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o assunto.


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