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Eleições municipais

'Famílias políticas' renovam seus quadros e reafirmam poder no Paraná

José Marcos Lopes - Especial para a Folha
23 set 2024 às 08:30
- Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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As eleições municipais são o principal momento no calendário eleitoral para as chamadas “famílias políticas” renovarem seus quadros e reafirmarem seu poder. 


As disputas locais são vistas como porta de entrada para os cargos eletivos, com a eleição para vereadores, e a primeira chance de acesso ao orçamento público, com a escolha de prefeitos. O confronto municipal, entretanto, é apenas um dos passos na busca pelo poder em um sistema político onde os mesmos sobrenomes se perpetuam e se revezam.

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“Política no Brasil é um negócio de famílias políticas, todas as instituições são controladas por famílias políticas e estruturas de parentesco”, diz Ricardo Costa de Oliveira, professor titular do Departamento de Sociologia da UFPR (Universidade Federal do Paraná) e coordenador do Núcleo de Estudos Paranaenses (NEP-UFPR). 

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“A eleição municipal é um grande momento para atualização do poder dessas famílias, muitas vezes com o perfil de novos candidatos, com filhos e netos de políticos conhecidos.”

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As principais cidades paranaenses são exemplos disso. Em Londrina, o candidato apoiado pelo governador Ratinho Júnior é Tiago Amaral (PSD), filho de Durval Amaral, ex-deputado estadual e hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). 


Em Maringá, as pesquisas indicam a vitória de Silvio Barros (PP), ex-prefeito, filho do ex-prefeito com o mesmo nome, irmão do deputado federal Ricardo Barros, cunhado da ex-governadora Cida Borghetti e tio da deputada estadual Maria Victoria. 

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Em Curitiba, quatro dos dez candidatos são ligados a famílias políticas. O vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD) é neto do ex-governador Paulo Pimentel; Ney Leprevost (União Brasil) é neto do ex-prefeito com o mesmo nome e irmão do vereador Alexandre Leprevost; Maria Victoria (PP) é filha de Ricardo Barros; e Roberto Requião (Mobiliza), ex-governador, é líder de uma família política que inclui seu filho, deputado estadual, e seus irmãos, Maurício (ex-secretário da Educação e atualmente conselheiro do TCE) e Eduardo (que foi diretor do Porto de Paranaguá e candidato a prefeito na capital).


Em Ponta Grossa, dois clãs disputam a prefeitura: a candidata do PSDB, Mabel Canto, é filha do ex-prefeito e ex-deputado estadual Jocelito Canto e irmã da vereadora Joce Canto; já o candidato do PSD, o ex-prefeito Marcelo Rangel, é irmão de Sandro Alex, deputado federal e secretário de Infraestrutura do governo Ratinho Junior. 


Outros candidatos com famílias políticas são Edgar Bueno (PDT), em Cascavel, e o deputado estadual Marcel Micheletto (PL), filho do ex-deputado Moacir Micheletto, em Assis Chateaubriand.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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'Famílias políticas' renovam seus quadros e reafirmam poder
Eleições nas principais cidades paranaenses mostram que os sobrenomes se perpetuam e se revezam no sistema político
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