O prefeito eleito Tiago Amaral (PSD) e o prefeito Marcelo Belinati (PP) se encontraram, nesta quarta-feira (30), para a primeira reunião de transição de governo. O encontro, realizado na Prefeitura de Londrina, foi marcado pelo clima amistoso entre o atual e o próximo chefe do Executivo, após uma campanha eleitoral belicosa - Belinati apoiou Maria Tereza Paschoal de Moraes (PP), que reassume a Secretaria Municipal de Educação nesta sexta-feira (1°).
Atendendo à imprensa antes da reunião, Tiago ressaltou que o período de transição será trabalhoso e que é necessário haver harmonia entre as duas equipes.
“Nós vamos fazer isso com toda cautela, com muita calma, paciência e parcimônia, justamente entendendo que nosso grande propósito é o bem de Londrina. Tem muita coisa que precisamos [saber], até para poder pegar a cidade no momento que ela está e com o mínimo de traumas em termos de prestação de serviços e atendimentos”, pontuou.
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Após uma rápida reunião privada, eles voltaram para o gabinete do prefeito para uma conversa que pôde ser acompanhada pela imprensa. Ao lado de Tiago estava o seu vice, Junior Santos Rosa (PL) e, com Marcelo, estavam o vice-prefeito João Mendonça (Podemos) e o secretário de Governo, Ronaldo Siena (Republicanos). O tom foi de descontração entre os dois, com Marcelo brincando com os “cabelos brancos” que ganhou após oito anos na administração - ele fez questão de mostrar ao prefeito eleito uma foto sua no início da gestão, quando estava menos grisalho. Ele assumiu a Prefeitura aos 46 anos; Tiago está com 38.
A tendência é que a composição da equipe de transição seja conhecida na semana que vem, “provavelmente na segunda-feira (4)”, segundo o prefeito eleito. “Nós vamos oficializar para começar esse processo burocrático de captação de dados, de informações, captando aquilo que precisamos fazer para dar continuidade à gestão”, afirmou o pessedista, que elogiou a postura do atual prefeito e disse estar “muito satisfeito” com o encontro.
Belinati adiantou que sua equipe deverá ser composta por membros das secretarias mais técnicas, como Fazenda, Obras, Controladoria-Geral e Gestão Pública.
“São áreas que eu acho que são fundamentais, até para mostrar qual obra está andando, em que pé está, como estão as finanças do município e o orçamento, se o Plano Diretor vai ser aprovado ou não, quais programas estão sendo implementados. Exatamente para que ele possa implementar de forma rápida o seu plano de governo”, disse.
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