O primeiro semestre da CML (Câmara Municipal de Londrina) foi marcado
por temas complexos que pautaram os trabalhos dos técnicos e
parlamentares londrinenses. A criação de três novos cargos, o julgamento
da vereadora Mara Boca Aberta (sem partido) - que foi absolvida da
acusação de quebra de decoro parlamentar - e o aumento salarial da GM
(Guarda Municipal) foram alguns dos assuntos que movimentaram o
Legislativo.
No total, foram protocolados 144 projetos no
período, sendo que 107 são de autoria de vereadores e 37 foram
encaminhados pelo Executivo. Entre as leis sancionadas no semestre, 78
são oriundas de PLs dos parlamentares e 30 dos textos enviados pelo
prefeito Marcelo Belinati (PP). Foram 21 audiências públicas - muitas
ligadas aos projetos do Plano Diretor -, 19 reuniões temáticas, 447
pedidos de informação e mais de quatro mil indicações.
O
presidente da Câmara, vereador Emanoel Gomes (Republicanos), avalia que
os trabalhos no primeiro semestre foram positivos, apesar de acreditar
que sempre é possível "buscar aperfeiçoar e fazer mais". Ele entende que
todos os projetos têm sua importância.
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“Muitos têm uma relevância muito grande e outros são projetos mais simples, mas também têm sua relevância, são segmentos e são pessoas. É a sociedade que constrói e ajuda a construir Londrina que também é vista através desse projeto. São segmentos que precisam ser prestigiados e fortalecidos através desses PLs", pontua.
O parlamentar explica que a Câmara está adotando uma administração mais eficiente. "Quando nós assumimos a presidência da Casa, assumimos com essa visão de trazer para dentro do Legislativo uma visão de privado. Todas as nossas ações têm sido com esse objetivo”, sublinha.
Novos cargos
Os vereadores aprovaram no começo do ano a criação da Ouvidoria e das diretorias Administrativo-Financeira e de Comunicação e Mídias. O PL foi elaborado pela Mesa Executiva e buscou proporcionar um “salto de gestão”, segundo o presidente.
Também foi pautada no período a
fixação do subsídio da próxima legislatura, cujo valor inicialmente
estipulado poderia chegar a R$ 15,6 mil. Com um substitutivo, o valor já
pago aos vereadores, que está em R$ 14,1 mil, será mantido para 2025.
Como explica Gomes, essa é uma responsabilidade - e obrigação - da Mesa
Executiva.
“Esta Mesa teve coragem de fazer com que esses projetos fossem para o plenário, e quero agradecer aos vereadores que tiveram coragem de aprovar, porque sabem da necessidade desses projetos serem apreciados, votados e aprovados”, pontua Gomes. A Câmara ainda aprovou a recomposição inflacionária de 3,82% para os parlamentares e servidores, mesmo percentual recebido pelo restante do funcionalismo da cidade.
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