Ainda com problemas estruturais para resolver no prédio alugado no Jardim Piza, na região sul de Londrina, os vereadores retomaram nesta terça-feira (14) os trabalhos presenciais após exatos dois meses desde a última sessão in loco na sede própria, no Centro Cívico – cuja reforma teve início em meados de setembro.
“Hoje nós ocupamos esse espaço de forma parcial. A empresa [locadora, Unopar/Anhanguera,] solicitou mais 20 dias para poder concluir algumas benfeitorias que ficaram faltando e cedemos a eles”, disse o presidente da Câmara Municipal de Londrina (CML), Emanoel Gomes (Republicanos), em coletiva à imprensa.
O contrato de aluguel é de R$ 65 mil ao mês e só começa a vigorar a partir de agora. O prazo inicial para serem feitas adequações para a entrega do imóvel havia vencido em 30 de outubro, mas teve de ser postergado por conta de entraves em estruturas como a rede de informática e os aparelhos de ar-condicionado. Além disso, falta sinalização para indicar o local à população – medida que está sendo providenciada, segundo o chefe da CML.
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Mais vereadores?
Ao conceder entrevista, Gomes voltou a ser perguntado sobre a discussão – não oficializada até agora – quanto a um possível projeto de aumento no número de parlamentares a partir da próxima legislatura. O tema chegou a ser aventado pelo próprio vereador no início do semestre, mas, nas semanas seguintes, ele começou a dar sinais de cautela em suas falas. Se levados em conta os parâmetros da Constituição Federal, Londrina pode ter até 25 assentos (hoje são 19).
O tom nesta terça-feira seguiu cauteloso, mas, mesmo assim, não descartando de vez a questão. “Acho que isso não é a pauta do momento, temos muitas coisas para fazer pela cidade [...] O amanhã pertence a Deus. Vamos focar no hoje. O amanhã, vamos deixar cada dia a seu dia”, desconversou o mandatário da Casa.
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