A luta para assegurar autonomia e direitos aos motoristas por aplicativo atraiu representantes da categoria de vários estados do Brasil e lotou o Plenarinho da Alep (Assembleia Legislativa do Paraná).
Uma audiência pública, nesta quarta-feira (3) aprofundou questões relacionadas à atividade para contribuir com o debate do Projeto de Lei Complementar (PLP 12/2024), responsável por regulamentar o trabalho e em trâmite no Congresso Federal.
Proponente do evento desta quarta-feira, em Curitiba, o deputado Luiz Fernando Guerra (União Brasil) defende que o Paraná não pode ficar inerte diante desta importante discussão.
Leia mais:
Lula defende 'pilar social' e jornada de trabalho equilibrada no G20
Paraná: Programa 'Parceiro da Escola' é suspenso pelo Tribunal de Contas
Ato contra 6x1 na Paulista tem xingamento a Nikolas Ferreira e ausência da CUT e PT
Irmão de autor de atentado diz que ele se "deixou levar pelo ódio"
“Esse PLP 12/2024 do governo federal visa a atender um pedido de um caixa maior para o governo. É uma discussão que está ganhando corpo, uma envergadura muito grande no país. Nós fomos instados para entrar nessa discussão por um grupo muito forte, o Amigos do Guerra, uma plataforma que mobiliza um conglomerado de motoristas de aplicativos. É uma forma de ouvir os motoristas, o trabalhador e trazer subsídios para o debate”, explicou o deputado.
O grupo é comandado por Sérgio Guerra, que define a situação dos motoristas como muito complicada.
“Represento o maior grupo de motoristas de aplicativos do Brasil, que é o Grupo Guerra. Esse PLP foi feito entre a plataforma Uber, o governo e o sindicato, que não nos representa. É impossível ser bom para o motorista de aplicativo, que é o trabalhador da história. Eles querem construir a maior frente sindical do Brasil. Hoje são mais de 2 milhões de motoristas de aplicativos no país. Nossa intenção aqui é derrubar esse PLP ou alterá-lo de uma forma que fique benéfico aos motoristas, que seja justo e que não só uma fonte de arrecadação do governo federal”, afirmou.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: