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Discurso

Dilma: "No vale-tudo, quem acaba sendo atingido pelo 'quanto pior, melhor' é a população"

Agência Estado
10 ago 2015 às 14:47
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A presidente Dilma Rousseff fez nesta segunda-feira (10), em São Luís (MA), uma das declarações mais fortes contra o movimento de perda de apoio no Congresso que vem abalando seu governo nas últimas semanas. Dilma afirmou que, no atual momento de dificuldades, o Brasil precisa mais do que nunca de pessoas que pensem primeiramente no bem do País e não "em seus partidos e projetos pessoais".

"Quando há dificuldades, não adianta brigar um com outro, porque não vai resolver a situação. É necessário que medidas urgentes sejam tomadas. Ninguém que pensa no povo brasileiro deve aceitar a teoria de que: "eu não gosto do governo, então vou enfraquecer 'ele', a teoria do quanto pior, melhor. Melhor pra quem?", questionou Dilma durante evento para a entrega de casas populares no Maranhão.

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A presidente afirmou que não aceita "nenhuma medida que leve à instabilidade política e econômica". "Não concordamos com medidas que levem o caos às finanças do governo federal, de Estados e municípios", acrescentou. Ela convocou a população a repudiar sistematicamente o "vale-tudo" contra o governo, em qualquer esfera. "No vale-tudo, quem acaba sendo atingido pelo 'quanto pior, melhor' é a população", ressaltou.

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Dilma voltou a admitir que o Brasil passa por um momento de dificuldades, mas reiterou que o País é muito mais forte que isso. "Estamos em uma travessia, não estamos parados." Ela apontou que esses momentos geralmente causam incertezas e apreensão nas pessoas, mas pediu calma e disse que a situação é temporária. "Vai passar e passar rápido", garantiu.

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A presidente fez um defesa enfática dos programas sociais, afirmando que mesmo durante essa "travessia", projetos como o Minha Casa Minha Vida (MCMV), Bolsa Família e Mais Médicos não serão abandonados. "Eu trabalho dia e noite incansavelmente para que a travessia seja a mais breve possível", afirmou.


A presidente foi ovacionada pela plateia, que cantava dizeres como "olê, olê, olê, olá, Dilma, Dilma" e "no meu País, eu boto fé, porque ele é governado por mulher". Ela também recebeu um forte apoio do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que citou vários programas do governo federal como motivo para defender a presidente.

Dilma participou hoje da entrega de 4.467 moradias do Minha Casa Minha Vida, em quatro cidades: São Luís e Caxias, no Maranhão, e Campo Grande e Anastácio, em Mato Grosso do Sul. Na capital maranhense, onde a presidente visitou os imóveis, foram entregues os residenciais Santo Antônio e Amendoeira. Dilma participa também, em cerimônia prevista para as 13h40, da inauguração do Terminal de Grãos do Maranhão, no Porto do Itaqui.


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