Mais da metade dos 19 vereadores da atual legislatura da Câmara Municipal vai tentar alçar novos voos dentro da política neste ano. As próximas eleições devem contar com 12 parlamentares como pré-candidatos a deputado federal ou estadual, aumento de 140% em relação aos componentes do Legislativo que se candidataram em 2018.
Na época, a Câmara foi "representada" por Júnior Santos Rosa, Padre Roque, Daniele Ziober, Tio Douglas e Filipe Barros, o único do grupo que se elegeu para o Congresso Nacional. Os outros tentaram um cargo na Assembleia Legislativa, mas saíram derrotados. Barros é um dos defensores mais ferrenhos do presidente Jair Bolsonaro (PL) na região.
Em 2022, o número promete ser bem maior. Segundo levantamento feito pela FOLHA, dos 12 postulantes, quatro são pré-candidatos a deputado federal. São eles: Jessicão (PP), Deivid Wisley (PROS), Eduardo Tominaga (PSD) e Lenir de Assis (PT). Mara Boca Aberta (PROS), outra cotada para a função, disse que está à disposição do partido. Ela, Deivid e Jessicão cumprem o primeiro mandato como vereadores.
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Consultados, Ailton Nantes (PP), Giovani Mattos (PSC), Jairo Tamura (PL), Fernando Madureira (PP), Matheus Thum (PP), Daniele Ziober (PP) e Emanoel Gomes (Republicanos) asseguraram que tentarão a eleição para a Assembleia. Mattos e Thum são outros dois parlamentares em primeiro mandato.
"Consegui construir uma pré-candidatura com o apoio do prefeito Marcelo Belinati. Será importante para elaboração e execução de bons projetos para Londrina. Já escolhi algumas pautas, como a duplicação da PR-445 e a situação dos pedágios que impactam diretamente a economia de Londrina e região. Quero ajudar em Curitiba com o desenvolvimento dos projetos da nossa cidade", disse Thum.
Mattos explicou o motivo de buscar uma cadeia na Alep com menos de dois anos de atuação na Câmara. "Não vejo problema do vereador se candidatar para deputado no meio do mandato. Aqui nosso papel é mais de fiscalização. Na Assembleia, posso buscar mais recursos para o município. Não podemos depender de representantes de outras regiões. Toda ajuda é bem-vinda, mas dependência não", argumentou.
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