A CPI do Banestado reúne-se na segunda-feira na Assembléia Legislativa de Belo Horizonte para ouvir os depoimentos do presidente da construtora Mendes Júnior, Murilo Mendes, e do ex-funcionário da empresa, Joel Guedes Fernandes.
Eles falarão sobre denúncias de corrupção na construção do túnel da Avenida Águas Espraiadas, em São Paulo, cujos recursos teriam sido parcialmente desviados para paraísos fiscais. Se houver necessidade, a CPI permanecerá na capital mineira também na terça-feira.
Também estão previstos os depoimentos de Eduardo Maluf Martins, Eduardo Fonseca Santos, Manoel Bernardes, João Augusto Morais Monteiro, Mário Lamosa, Max Dolinger e Maurício Abreu Murad. Os depoentes, segundo informações recolhidas pela CPI, utilizaram contas da empresa americana Beacon Hill, que foi fechada por praticar lavagem de dinheiro, para movimentar recursos retirados ilegalmente do Brasil por meio de contas CC-5.
A presidente do Banco Rural, Kátia Rabello, também deverá depor. O banco foi acusado pelo procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima de ter participado do esquema montado em Foz do Iguaçu para retirar ilegalmente dinheiro do país via contas CC-5.