As discussões em torno da instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o assassinato do deputado estadual Tiago de Amorim Novaes vão ficar para o segundo semestre. Apesar de ter sido aprovada a emenda que aumenta de sete para 15 parlamentares os componentes da CPI, ontem a proposta não entrou na pauta do dia.
A criação da CPI encontra resistência da bancada do governo. Os deputados acham que assassinatos precisam ser investigados pelas polícias civil e militar e pelo Ministério Público. "Os deputados não são agentes policiais. Não têm a função de investigar crimes", declarou o presidente da Assembléia, Hermas Brandão (PSDB). Segundo o deputado, todos os parlamentares que entraram na CPI do Narcotráfico se arrependeram da experiência.
O assassinato de Tiago Amorim ocorreu no dia 18 de dezembro do ano passado. Os parlamentares da Comissão de Segurança Pública ouviram dois depoimentos que apontam caminhos diferentes para a elucidação do crime.
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