A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada pela Câmara de Vereadores para apurar irregularidades no setor funerário de Curitiba ainda não saiu do papel. O PMDB e o PFL ainda não indicaram seus representantes, atrasando o início dos trabalhos da CPI, criada no dia 6 de setembro. O PMDB deve indicar hoje um nome para compor a comissão.
Os vereadores Paulo Salamuni e Celso Torquato - os dois do PMDB - são os mais indicados para assumirem a vaga do vereador Jonatas Pirkiel, integrante da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que começou a investigar as empresas funerárias em 14 de julho, e que não conseguiu se reeleger para o próximo mandato.
Com relação ao PFL, o vereador Rui Hara disse que o partido está próximo de chegar a um consenso sobre o nome a ser escolhido. A não reeleição dos vereadores Josias Lacour e Mário Celso e a saída de Antônio Carlos Bortoletto do processo deixaram, segundo Hara, o PFL nessa situação.
"O vereador Ede Abib está viajando e não há data definida para seu retorno. Assim que ele chegar começaremos as conversações sobre esse assunto, que é de importância para o município", afirmou Hara. Natálio Stica (PT), responsável pela instalação da comissão, cobrou maior agilidade no processo de escolha dos representantes. Em sua opinião o assunto deve ser investigado imediatamente.
Para Salamuni, ainda existem condições para a CPI iniciar seus trabalhos neste ano. "Faremos nossa parte com a escolha do representante amanhã (hoje), disse o vereador.
Os responsáveis pelas 21 empresas que atuam no ramo funerário da Capital foram enquadradas pela Delegacia de Crimes Contra a Administração Pública por formação de quadrilha, cartel, desrespeito ao Código de Defesa do Consumidor e improbidade administrativa.