Os senadores da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid aprovaram requerimento de convite para ouvir o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), que foi implicado recentemente em suspeitas de irregularidades na aquisição de vacinas.
A suspeita sobre a compra de vacinas veio à tona em torno da compra da vacina indiana Covaxin, quando a Folha de S.Paulo revelou no último dia 18 o teor do depoimento sigiloso do servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda ao Ministério Público Federal, que relatou pressão "atípica" para liberar a importação da Covaxin.
O irmão do servidor, deputado federal Luís Miranda (DEM-DF), afirmou depois que levou as denúncias para o presidente Jair Bolsonaro, que teria afirmado que se tratava de um "negócio daquele deputado", em referência a Barros.
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A Folha de S.Paulo também publicou na noite de terça-feira (29) reportagem na qual o representante da empresa Davati Medical Supply Luiz Paulo Dominguetti Pereira denuncia ter sido cobrado US$ 1 dólar por dose de vacina para que as negociações de compra da vacina AstraZeneca avançassem.
O autor do pedido de propina seria o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias, que foi indicado por Barros. Dias foi exonerado no mesmo dia que a denúncia veio a público.