Quanto mais se aproximam as eleições de 2024, maior a quantidade de possíveis candidatos a prefeito de Londrina. Em uma conta preliminar, a lista já supera facilmente os dois dígitos.
Entre os postulantes que se articulam para conquistar espaço na urna está o ex-comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar (PM) da cidade, coronel Nelson Villa Junior.
Em período de férias da corporação (hoje ele atua em Curitiba como diretor de Desenvolvimento, Tecnologia e Qualidade), Villa disse em entrevista exclusiva à FOLHA na última semana que procura emplacar um perfil “outsider” da política para um eventual ingresso no pleito.
Leia mais:
Novo Código de Obras é debatido em audiência pública na Câmara
Deputados federais de Londrina não assinam PEC e questionam fim da escala 6x1 para trabalhadores
PEC 6x1 ainda não foi debatida no núcleo do governo, afirma ministro
PEC que propõe fim da escala de trabalho 6x1 alcança número necessário de assinaturas, diz Hilton
“DIREITA, MAS NÃO RADICAL”
“Venho de uma família humilde, não pertenço a nenhum clã [político] [...] Sou de centro-direita, uma pessoa conservadora, mas não radical. Não gosto de polarizações, extremismos”, afirmou o oficial.
Prestes a se aposentar, o ex-titular do maior batalhão da PM em Londrina está impedido legalmente de se filiar a um partido político. Quando puder, o destino será o PSDB.
Segundo Villa, uma aliança com o PT – como se tem comentado em nível estadual por lideranças petistas como o presidente da sigla no Paraná, Arilson Chiorato – é algo fora de cogitação para os quadros tucanos locais.
“Digo resolutamente que não procede essa informação. A orientação do partido vai no sentido inverso. O PSDB não vai se associar em momento nenhum com o PT justamente porque o PT está enviesado para a esquerda e a nossa proposta é de centro-direita.”
INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA
Para o coronel, o prefeito Marcelo Belinati (PP) “vem fazendo um bom trabalho, mas muitas coisas podem melhorar.” Ele defendeu mais fomento à cultura, ampliação da prática esportiva e atração de indústrias, já que, na sua visão, “não adianta ter grandes obras na cidade se você não faz o básico.”
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: