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"Para contratar mais médicos"

Com 5.500 habitantes, Guaraci pode ter prefeito com salário de R$ 17 mil

Guilherme Marconi - Grupo Folha
14 fev 2022 às 19:00

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- Divulgação/ Câmara de Guaraci
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A Câmara Municipal de Guaraci (Região Metropolitana de Londrina) vai votar na noite desta terça-feira (15), em segunda discussão, o projeto de lei que pretende aumentar o subsídio do prefeito, vice-prefeito e secretários municipais. Trata-se de um aumento de 25% no salário do chefe do Executivo para entrar em vigor já em 2022. A matéria foi aprovada em primeira discussão por 6 votos a 3 em sessão extraordinária na última quinta-feira (10), mas como tudo ocorreu às pressas, os vereadores da oposição tentam convocar a população para tentar barrar a proposta na qual o salário do prefeito poderá saltar dos atuais R$13.600,00 para R$17.000,00.


A matéria apresentada pela própria Comissão de Finanças da Câmara fixa ainda o subsídio do vice-prefeito em R$ 5.300,00 e secretários também em R$ 5.300,00. Atualmente o vice recebe R$ 4.700,00 e os cinco secretários recebem R$ 4.800,00 de subsídio cada um. Além da fixação para 2022, a matéria já projeta aumento de 5% em 2023 e 2024 para os três cargos.

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Relatora do projeto na Câmara, a vereadora Bruna Alves de Lima (PL) considera um 'absurdo' conceder um aumento de 25% ao prefeito em plena pandemia. Ela também avalia que o salário de R$ 17 mil é incompatível para um município de apenas 5.500 habitantes ao comparar com Londrina que é uma cidade 100 vezes maior e o salário do prefeito está na casa dos R$ 19 mil.

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"Fui contra na primeira votação e serei contra novamente. Não faz sentido um projeto desses ser colocado em votação em regime de urgência."

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A parlamentar ainda aponta que o projeto contém vícios formais e ilegalidade. "Toda fixação de subsídio deve ser feito para legislatura subsequente" disse.


O prefeito Sidnei Dezoti (PSD) foi procurado pela reportagem da FOLHA  na tarde dessa segunda-feira (14), mas não estava na prefeitura. Após a repercussão, em mensagem nas redes sociais, justificou que o aumento subsídio do próprio salário é necessário para que o município possa contratar mais médicos.  Segundo ele, por conta do teto constitucional, nenhum servidor pode receber mais que o prefeito. Ou seja, na avaliação dele a cidade encontra dificuldade de fechar a escala de médicos por conta do redutor hoje fixado no salário de prefeito que atualmente está em R$ 13.600.


Continue lendo na Folha de Londrina.

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