A Câmara dos Deputados abriu às 16h20 a sessão destinada à escolha de sua nova Mesa Diretora para o biênio 2005-2006. Quando a sessão foi aberta, às 16h20, estavam presentes 467 deputados. Dezenove candidatos disputam os sete cargos titulares da Mesa Diretora e as quatro suplências. O PT, que teria direito à presidência e a uma suplência, cedeu a vaga de suplente ao PDT.
No momento, os cinco candidatos à presidência da Câmara estão expondo suas propostas.
Primeiro candidato à presidência da Câmara a discursar na sessão que vai eleger a nova Mesa Diretora da Casa, o deputado Virgílio Guimarães (PT-MG) prometeu garantir maior autonomia do Legislativo na escolha e votação de propostas consideradas prioritárias pelo Parlamento.
O deputado Severino Cavalcanti (PP-PE), segundo candidato, garantiu que sua candidatura é sustentada pelo que chamou de grupo de parlamentares "insatisfeitos das mais variadas correntes". Cavalcanti ressaltou, no entanto, que sua candidatura não é uma espécie de rebelião ao Poder Executivo. "Não significa um confronto com o Palácio do Planalto, mas um encontro da Câmara com a nação", enfatizou.
O deputado Jair Bolsonaro (PFL-RJ) dedicou o seu discurso no plenário para criticar o candidato oficial do PT, Luiz Eduardo Greenhalgh. Bolsonaro pediu abertamente votos para o candidato José Carlos Aleluia (PFL-BA) e Severino Cavalcanti (PP-PE) como forma de garantir "o mínimo de independência" para a Câmara dos Deputados.
O candidato do governo à Presidência da Câmara, Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), afirmou que, se for eleito, vai manter a autonomia do Poder Legislativo e cumprir a Constituição diariamente. O petista, o último a falar antes da eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, defendeu também a inviolabilidade do mandato dos parlamentares.
Informações da ABr e Terra