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Candidata ao Senado Desiree Salgado defende mulheres na política

Marcos Roman - Grupo Folha
28 ago 2022 às 10:31

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- Marcos Roman/Grupo Folha
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Candidata à vaga do Paraná no Senado Federal pelo PDT, Desiree Salgado visitou a FOLHA na manhã deste sábado (27) em meio a outros compromissos de campanha agendados em Londrina no final de semana. Em entrevista, ela comentou sobre as principais bandeiras de sua candidatura, falou sobre a importância da representatividade feminina na política e avaliou a polarização entre seus principais adversários, os candidatos Alvaro Dias (Pode) e Sergio Moro (União). 


Professora da UFPR (Universidade Federal do Paraná), Desiree Salgado disputa sua primeira eleição. Mestre e doutora em Direito e pós-doutora em Ciência Política, ela comentou sobre os motivos que a levaram a disputar uma vaga no Congresso Nacional como senadora. “O Senado precisa ter sua dignidade recuperada. Sua função é de extrema importância. Cabe ao Senado fiscalizar como o Poder Executivo gasta os recursos públicos, controlar como o Executivo garante a transparência de seus atos. Afastando, por exemplo, os decretos legislativos de sigilo. E, principalmente, controlar quem o Poder Executivo indica para determinados órgãos da República, como exemplo o Supremo Tribunal Federal. Então, essa seria institucionalmente a grande pauta”, ressaltou. 

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Desiree detalhou algumas de suas propostas. “Como pauta material, é garantir que as pessoas possam comer, garantindo a instituição da renda mínima universal que está no projeto nacional de desenvolvimento do candidato Ciro Gomes. Trabalhar com a ideia de igualdade, fazendo com que as leis que já existem impeçam que uma pessoa ganhe menos do que outra por conta do seu gênero ou de sua raça. Garantir que exista a obrigação de que grupos menorizados como, por exemplo, as mulheres componham secretariados, ministérios, até direções de empresas estatais. Desfazer todas as reformas que destruíram a Constituição como, por exemplo, a emenda do teto de gastos, a reforma trabalhista, a reforma previdenciária. Desenvolver uma Saúde mais holística, que inclua a saúde nutricional e também a saúde mental. E, por último, a Educação com a recuperação dos investimentos federais e estaduais na área”.  

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