A CML (Câmara Municipal de Londrina) aprovou, na sessão desta quinta-feira (11) - a última antes do recesso parlamentar, que ocorre de 16 a 31 de julho -, o PL (Projeto de Lei) n° 83/2024, que estabelece a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2025. O texto elaborado pelo Executivo recebeu quatro emendas para prever as despesas criadas pelas gratificações da Acesf (Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina) e da Caapsml (Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensões dos Servidores Municipais de Londrina), e pelo aumento salarial da GM (Guarda Municipal).
O orçamento previsto para o próximo ano é próximo de R$ 3,5 bilhões, desconsiderando os R$ 577 milhões referentes às receitas intraorçamentárias - ligadas à Previdência dos servidores municipais. O gasto com pessoal e encargos sociais é estimado em R$ 2,2 bilhões.
O líder do governo na Câmara, vereador Eduardo Tominaga (PP), lembrou que o Legislativo é obrigado a aprovar a LDO antes do recesso e ressaltou que a CML teve facilidade em compreender o projeto, sobretudo após os debates acalorados das gratificações e do aumento salarial da GM.
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“Eu acho que os vereadores tiveram um pouco mais de tempo para poder avaliar e não teria motivo para votar contrário. Poderiam votar contra as emendas, mas isso também não aconteceu”, avalia Tominaga, que acrescenta que a discussão da LDO não é o “momento mais adequado” para a proposição de emendas dos vereadores. “Então, na nossa avaliação, aconteceu tudo dentro do previsto.”
Virada a chave da LDO, que foi aprovada em segundo turno por todos os vereadores presentes na sessão e segue para sanção do prefeito Marcelo Belinati (PP), a Câmara vai se debruçar no segundo semestre sobre a LOA (Lei Orçamentária Anual), cujo projeto precisa ser protocolado pelo Executivo até 31 de agosto.
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