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POLÊMICA

Braço direito de Mario Frias chama Paulo Coelho de maconheiro e idiota

Folhapress
14 fev 2022 às 08:50

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- Marcello Casal Jr./Agência Brasil
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Número dois da Secretaria Especial da Cultura, e responsável pela área de fomento, o ex-PM André Porciuncula chamou o escritor Paulo Coelho de maconheiro e idiota nas redes sociais.


Isso se deu em resposta a uma postagem de Coelho, em que o autor comemorava a decisão da Presidência de orientar que se cancelasse a viagem de Mario Frias, secretário especial da Cultura, e Porciuncula, a Rússia, Hungria e Polônia.

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Em seu texto, o escritor chamou ambos de palermas e disse que eles realizam "turismo tosco", em relação à ida do primeiro a Nova York com recursos públicos.

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"Maconheiro, palerma é você", respondeu Porciuncula. "A viagem foi remarcada devido as tensões na região, mas ainda iremos, temos acordos culturais internacionais para celebrar com a Rússia e Hungria." E ainda chamou Coelho de idiota pelo fato de o escritor ter achado que o ex-PM havia embarcado com Frias naquela viagem a Nova York.

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Em postagens seguintes, Porciuncula ainda escreveu que "por trás de todo crítico do governo há uma teta vazia. Esta é uma regra recorrente na elite artística arrogante". E voltou à carga contra Paulo Coelho, a quem ele chamou de "maconheiro escritor de livro de colorir".


Mais tarde, ainda no domingo, Porciuncula pareceu se dirigir às críticas a respeito das mudanças recentes na Lei Rouanet, que encontraram resistência entre artistas. "Todas as mudanças partiram do pressuposto que há uma diferença crucial entre cultura e a indústria do entretenimento artístico", escreveu.


"A cultura é um algo muito mais amplo, é o evento teofânico em que a própria civilização brota. Já o entretenimento artístico é um produto econômico e deve ser tratado como tal, sob as leis do mercado."


Na semana passada, o governo oficializou um pacote de mudanças que incluiu arte sacra no âmbito da Rouanet e limitou os ganhos de artistas contemplados a R$ 3.000, diminuição de mais de 93% no cachê que era permitido até então, de R$ 45 mil.

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