Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
GOVERNO

Bolsonaro defende que Petrobras reduza lucro para evitar alta nos combustíveis

Ricardo Della Coletta - Folhapress
04 mar 2022 às 09:27

Compartilhar notícia

- Reprodução/Facebook (Petrobras)
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu, nesta quinta-feira (3), que a Petrobras reduza lucros para evitar uma alta brusca de combustíveis, diante da crise geopolítica causada pela guerra na Ucrânia.


"Não tenho como interferir, nem vou interferir na Petrobras. Agora a Petrobras, por sua vez, sabe da sua responsabilidade; e sabe o que tem que fazer para colaborar para que o preço do combustível aqui dentro não dispare", declarou o presidente, durante sua live semanal.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"A Petrobras tem gente competente para isso, tem seu quadro de diretores, tem seu presidente, e sabe o que fazer. Estamos vendo aqui na mídia -e é verdade- o lucro que a Petrobras está tendo. Em um momento de crise como esse, eu acho que esse lucro, dependendo da decisão dos diretores, do conselho e do presidente, poderia neste momento de crise ser rebaixado um pouquinho para a gente não sofrer muito aqui".

Leia mais:

Imagem de destaque
Plano Diretor

Novo Código de Obras é debatido em audiência pública na Câmara

Imagem de destaque
Diminuição da jornada de trabalho

Deputados federais de Londrina não assinam PEC e questionam fim da escala 6x1 para trabalhadores

Imagem de destaque
Saiba mais

PEC 6x1 ainda não foi debatida no núcleo do governo, afirma ministro

Imagem de destaque
Saiba mais

PEC que propõe fim da escala de trabalho 6x1 alcança número necessário de assinaturas, diz Hilton


Na quarta (2), o presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, disse à Reuters que a empresa analisa a pressão de alta da cotação do barril de petróleo, mas por enquanto não há nenhuma decisão tomada quanto a ajustes nos preços dos derivados.

Publicidade


Segundo ele, após a invasão da Rússia à Ucrânia, o mercado do petróleo ficou "nervoso" e com muitas "incertezas".


Além do aumento dos preços dos combustíveis, preocupa o governo os impactos do conflito sobre a importação de fertilizantes.

Publicidade


A Rússia é um dos principais fornecedores desses insumos ao país e a expectativa é que as exportações fiquem prejudicadas enquanto durar o conflito. Transportadoras marítimas anunciaram que não mais buscariam mercadorias na Rússia e as sanções econômicas aplicadas pelos EUA e aliados podem dificultar transações financeiras com empresas do país.


A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, participou da live ao lado de Bolsonaro. Ela declarou que o país não deve receber fertilizantes da Rússia enquanto perdurar a guerra.

Publicidade


"O que nós temos no momento é uma suspensão desse comércio porque não temos como pagar nem temos navios, nem seguros para esses navios, para carregar esses fertilizantes do mar Báltico e Negro", declarou a ministra.


"Enquanto ela [a guerra] estiver acontecendo é totalmente descartado a possibilidade de a gente receber fertilizantes daqueles dois países, tanto da Belarus como da Rússia".


Ela também afirmou novamente que uma das consequências da atual situação será uma alta no preço dos alimentos.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo