Conforme o ano eleitoral se aproxima, um tema inevitável entre analistas políticos - e nos bastidores - é quem será o nome apoiado pelo prefeito de Londrina, Marcelo Belinati (PP), que entra para o oitavo ano de mandato com uma aprovação de 73,5%. Com esse capital político, a discussão é justamente qual será o impacto da sua “benção” durante o pleito.
Belinati recebeu a FOLHA em seu gabinete para uma longa entrevista sobre o cenário eleitoral, obras atrasadas na cidade, projetos estruturantes que foram aprovados e, claro, suas perspectivas para 2024.
Mantendo o discurso dos últimos meses, o prefeito ressalta que “a eleição tem que ser discutida na eleição”, e que por isso ainda não se manifestou sobre um possível apoio. Mas diante do questionamento do porquê evitar se posicionar já sobre seu indicado à sucessão, ele diz que "nós teremos candidato a prefeito" e externa o que considera ser sua maior "preocupação" na corrida eleitoral: que em pouco tempo o eleito não "arrebente com a cidade" e destrua "o legado que se construiu nos últimos oito anos".
Enquanto o silêncio impera - pelo menos publicamente -, vários secretários municipais e nomes ligados à gestão atual já se colocam como pré-candidatos. Belinati diz que conversa “com todo mundo” e pontua que Londrina "sofreu ao longo dos anos" e que tem responsabilidade no seu apoio.
Na entrevista, acompanhada por assessores diretos, o secretário de Governo e procurador do Município, João Luiz Esteves, e o secretário de Fazenda, João Carlos Perez, Belinati ainda faz uma "revelação" quando questionado sobre um item polêmico do novo Código de Posturas em discussão na Câmara: foi ele quem propôs a proibição de se instalar novos bares na Rua Paranaguá.
“Isso fui eu que pedi, eu que coloquei. Eu fui eleito prefeito, também tenho direito de pelo menos um artigo na lei".
Confira a entrevista completa na FOLHA DE LONDRINA: