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ANO DE ELEIÇÃO

Assembleia Legislativa do Paraná retoma trabalhos com discursos politizados

Guilherme Marconi - Grupo Folha
08 fev 2022 às 10:30

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- Dálie Felberg/Alep
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Na primeira sessão ordinária de 2022 na Assembleia Legislativa, os deputados estaduais aproveitaram ao máximo a tribuna da Casa nesta segunda-feira (7) para dar o tom político que deve marcar os trabalhos neste ano de disputa eleitoral - em que todos devem tentar a reeleição. Deputados bolsonaristas criticaram a invasão ocorrida na Igreja do Rosário, em Curitiba, no último sábado (5), sob a liderança de um vereador de esquerda. Já deputados da oposição criticaram o tratamento do governo Ratinho Junior (PSD) à politica salarial e carga horária de policiais militares. Por outro lado, a base da atual gestão utilizou a sessão para defender as políticas públicas implantadas pelo governador.


O deputado Soldado Fruet (Pros) criticou o tratamento dado pelo governo aos policiais militares e pediu valorização da categoria. "Em campanha esse governo prometeu mundos e fundos para a categoria, mas na prática não abriu o diálogo e concedeu um aumento de 5% e logo em seguida bloqueou o aumento. Ele também cortou a licença especial que por décadas era benefício dos trabalhadores. Além disso, fez o desconto da previdência do inativo, massacrando os inativos e reservistas. Criou ainda a diária extra jornada para receber apenas R$ 180,00."

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Coube ao líder do governo, deputado Hussein Bakri (PSD) defender o Executivo. "O governo Bolsonaro havia sinalizado e não deu aumento nenhum aos policiais federais. O governo do Paraná deu o que é possível, que é 3% de reposição, que também foi dado para os inativos. Foi feito tudo que está dentro das possibilidades do Estado porque a situação financeira hoje é de cautela. A jornada extra faz quem quer. Temos ainda vale-refeição para os policiais. O governador fez muita coisa, uma coisa é o discurso e outra coisa é a prática."

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